Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!
31 de out. de 2009
AMOR PÉTREO
30 de out. de 2009
POEMA
25 de out. de 2009
23 de out. de 2009
EU SÓ SEI QUE TE AMO...
18 de out. de 2009
VERBO AMAR
17 de out. de 2009
INSPIRATION
O Homem que eu amo tem a voz que me acalenta,
O Homem que eu amo é o centro do meu mundo,
O Homem que eu amo é meu horizonte,
O Homem que eu amo ocupa todo meu espaço,
15 de out. de 2009
SINAIS
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz", pede Marcelo Camelo e "Assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade", complementa o filósofo Lulu Santos e deixa eu dançar minha música, digo eu, que a vida é curta e o grande barato da vida é ser a gente mesma, fiel às coisas que acredita serem honestas, puras e simples, sem seguir modelos de virtudes, sem sacanagem, ser o filtro das coisas boas e o canhão das coisas más.
14 de out. de 2009
KRIPTONITA*
Atonita
Enfeito o dia com a espera...
Desespero a noite em triz
Tecida por algo indescritível
Inexplicável e dolorido.
Talvez por entre as teias
Ecoe um som em vão...
O tumtum do meu coração.
Inocente me debato na prisão,
De que adianta a certeza?
Pra que me serve a justiça?
Não serve à serva,
Nem o amor justifica a crueldade...
Curvo-me à isensatez das palavras,
Nem sou mais a mesma em mim...
Desisto da teimosia
Rendo-me à maldade,
E aos achismos...
Isolo-me dos elos
E petrifico-me em kriptonita pura!
13 de out. de 2009
ISTANA NURUL IMAN
12 de out. de 2009
11 de out. de 2009
CORSÁRIO
Roseirais, nova Granada de Espanha,
Mesmo que eu mande em garrafas mensagens por todo o mar
Vou partir a geleira azul da solidão e buscar a mão do mar
10 de out. de 2009
8 de out. de 2009
O SEGUNDO SOL (Nando Reis)
Não digo que não me surpreendi
6 de out. de 2009
5 de out. de 2009
4 de out. de 2009
Amor no tempo
E tenho essa certeza na alma
É teu amor que me guia
pela vida afora
que me abriga, quando preciso.
Eu te amo,
Nas horas mais alegres
e nas de turbulencia
É teu amor que
me dá segurança e me acalma.
Eu te amo, assim e assado,
Eu te amo sempre,
no presente e te amava no passado
Mas essa medida é menor, juro
do que te amarei no futuro.
3 de out. de 2009
LEITURA TEIMOSA
A ousada viagem de circunnavegação de Fernão de Magalhães transformou-se numa odisséia pontuada por tormentas, motins, violência, luxúria e extraordinárias peripécias.
Fruto de extensa pesquisa, o livro relata a genialidade de Fernão de Magalhães e expõe as acirradas disputas entre Portugal e Espanha (superpotências da época), pelo controle do comércio marítimo e oferece um relato histórico completo da viagem pioneira de circunavegação, sob uma nova ótica. Bergreen descreve a violência usada por Magalhães para conter os motins de seus marinheiros, assim como as práticas sexuais incomuns experimentadas pela tripulação, das orgias no Brasil aos costumes bizarros do Pacífico Sul.
Tanto heróico quanto tolo, ao mesmo tempo perspicaz e obtuso, Magalhães foi um visionário, cujos instintos ultrapassaram seus ideais. Ambicioso a ponto de torturar e matar para manter o controle de seus navios e marinheiros espanhóis, que não aceitavam um português como capitão-mór, ele sobreviveu a inúmeros riscos naturais, além dos vários motins violentos em sua frota, e foram preciso nada menos do que mil e quinhentos homens para matá-lo.
Em 20 de setembro de 1519 a Armada das Molucas, chefiada por Fernão de Magalhães, deixa a Espanha com 260 tripulantes, em cinco embarcações.
2. As brasileiras
Perseguido pelos portugueses, que queriam prendê-lo, Magalhães segue por uma rota diferente que o leva a 60 dias de tempestades em alto-mar. Uma vez no Brasil, enquanto a armada se reabastece, marinheiros tentam esconder índias nos porões dos navios.
3. A passagem
Um dos navios naufraga em uma expedição na Argentina, mas todos sobrevivem. Dias depois, a Armada descobre o estreito que leva ao Pacífico mas, apesar da excitação, perde o segundo navio, que deserta e volta à Espanha.
4. A tragédia
Dezenas de tripulantes, incluindo Magalhães, morrem de fome ou em combate com os nativos. Os restantes, em número pequeno demais para pilotar três navios, decidem incendiar um deles.
5. A chegada
Danificado, o quarto navio fica para trás. O único restante, chamado Victoria, vai para casa cheio de cravo – uma carga tão valiosa quanto o ouro. E assim, em 6 de setembro de 1522, um navio depauperado surge no horizonte, próximo ao porto de Sanlúcar de Barrameda, na Espanha.
A embarcação que estava sendo conduzida ao porto, era tripulada por apenas 18 homens esqueléticos e três cativos, todos gravemente malnutridos.
Victoria era um navio de mistério, e cada rosto desolado em seu deque estava pleno dos segredos sombrios de uma longa viagem a terras desconhecidas. Apesar das adversidades, o Victoria e sua tripulação reduzida realizaram o que nenhum outro navio tinha feito até então... Navegando a oeste até alcançar o leste, e prosseguindo na mesma direção, tinham concretizado uma ambição tão antiga quanto a imaginação humana: a primeira circunavegação do globo terrestre.
Três anos antes, o Victoria tinha pertencido a um frota de cinco embarcações com aproximadamente 260 marinheiros, todos sob o comando de Fernão de Magalhães. Agora, o Victoria e sua reduzida tripulação eram tudo que restava, um navio fantasma assombrado pela memória de mais de 200 marinheiros ausentes, inclusive o capitão-mor.
Antes de dar início à viagem, porém, o navegador português enfrentou inúmeras dificuldades para a realização desta sua sonhada viagem. Por três vezes, teve rejeitado pelo rei Manuel, de Portugal, o pedido de apoio da corte portuguesa para concretizar seus planos, mas obteve permissão real para oferecer seus serviços em outro lugar. Em outubro de 1517 chegou a Sevilha, na Espanha, onde assinou documentos que o tornavam, formalmente, súdito de Castela e do rei Carlos I. Passou, então, a ser conhecido como Hernando de Magallanes. A corte espanhola financiou a expedição às ilhas das Especiarias e conferiu a Magalhães o título de capitão da frota, com autoridade absoluta no mar.
A notícia do sucesso de Magalhães despertou a ira do rei Manuel, de Portugal, que o acusou de traição e arruinou a reputação do navegador, ainda que ele mesmo o tivesse liberado para procurar apoio em outras terras.
(Além do Fim do Mundo
Laurence Bergreen)