Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


30 de set. de 2010

29 de set. de 2010


Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.

Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.

...

27 de set. de 2010

26 de set. de 2010

Um hit

O gosto da felicidade

Domingo é dia de família, de mesa lotada, de aconchego e num momento desses, tentamos, eu e família descobrir um alimento que tivesse o gosto da felicidade. Nada de suntuosidade  e sim, coisas simples, práticas, tipo do dia-a-dia mesmo. Fizemos uma lista, votamos e dentre várias delícias, identificamos uma que todos familiares gostam: café, com bolacha de champagnhe e geléia de ameixa.



Experimente e veja como tem o gosto da felicidade! Ah, é claro que o melhor café do mundo é o da mamãe, a geléia sem preço é a da sogra e a bolachinha, pode ser a da padaria da esquina, mas que tudo e acima de tudo, a vida, é uma delícia, isso é.....!

25 de set. de 2010


Quero uma cartola de mágico,
mas que funcione bem,
para enfiar nela meu coração delirante
e retirar uma engrenagem melhor.
Quero esconder na manga, na bolsa,
nessa cartola encantada,
minha alma falida, a asa quebrada,
tanta contradição.
Prefiro um objeto mais útil:
calculadora de emoção, maquininha de escrever,
relógio de sonho preso num lugar.
(Umas peças de metal enfiadas no peito:
só o essencial, para que a cara
não desabe de todo no chão.)

24 de set. de 2010

LAR, DOCE LAR


Como "dona de casa" eu sempre me vi uma ótima gerente: sei planejar, sei orientar, etc.
Constato que tem uma coisa interessante acontecendo comigo, o que me leva a pensar em como realmente a vida é uma caixinha de surpresas.

Nunca fui fanática por pilotar fogão, entretando, não morro de fome, sei fazer uma coisinha ou outra. Nada assim especialíssimo, mas sempre feito com dedicação e carinho, aliás, essa é uma característica minha: me esmerar na produção de coisas boas, gostosas e produtivas.

Já fui de desprezar o "lado amélia" que toda mulher tem, apenas porque via a coisa toda como uma obrigação, uma regra meio chata que era imposta pela sociedade.

Com surpresa, noto que isso é uma questão de ponto de vista. Aos poucos, desenvolvi aptidão para elaborar alguns pratos na cozinha, ajeitar a casa da forma como eu acho bonitinho e agradável, enfim, hoje me declaro uma escrava do lar...é certo que uma escrava assim meio às avessas: quero dizer, não é que literalmente me mate por qualquer coisa ligada a minha casa, mas sim, com o tempo, descobri que tem vários itens que eu gosto de fazer, gosto de produzir e depois fico feliz com isso.

Não, ninguém me obriga, não preciso me esfolar na cozinha (tenho ótimas ajudantes para isso), no caso, muitas coisas quero eu mesma fazer, porque longe de ser uma obrigação, está sendo um prazer.

Daí que aproveito o espaço para valorizar as mulheres que chamam de "Amélias"  ou "Rainha do Lar", esses termos realmente ficam em desuso quando se descobre que algumas atividades do lar são altamente gratificantes e dão um prazer danado quando se vê o resultado. Não tem preço ver as pessoas que a gente ama, contentes por coisas simples que lhes preparamos com carinho.
Xooô para esses preconceitos arcaicos! E felicidade, no forno, na pia e no fogão!

23 de set. de 2010

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
UMA CARTA QUE NÃO MANDEI...

Um dia despertei para um amor verdadeiro, cheia de espectativas...não era um sentimento padrão, nem modelo para nada, não se inspirou em nada que se chama "normal, perfeito", mas nem por isso era menos intenso, menos forte.

Em nome desse amor fiz muitas loucuras, não prestei atenção nos sinais de alerta vermelho a minha volta, não ouvi conselhos de ninguém, me privei de tantas coisas, me enquadrei, me submeti, me deixei encantar, como a mais ingênua das crianças diante de um doce diferente...teci sonhos, sonhei palavras, falei e ouvi promessas de eternidade...talvez isso seja risível para muitas pessoas, mas para mim não foi.

Meu amor era real, sensacional, inédito em meu peito, fez um grande estrago na minha cabeça e no meu coração, entretanto eu cuidei desse sentimento, como se cuida de uma plantinha: com carinho, com perseverança, com continuidade. Fui parceira, fui leal, fui fiel, fui pedra sempre fixa no mesmo chão, respeitei o elo que tínhamos, jamais extrapolei a pequena liberdade que me foi dada...enfim amei e só quem ama sabe do que estou falando...

Sem motivo, sem razão, de forma injusta, cruel e desumana, você matou esse amor, escarnecendo, mentindo, inventando, zombando, pisando, rindo dele, esquecendo qualquer compromisso que tanto fazia questão de exigir...(noto hoje que o compromisso era só meu, só eu acreditei...). Você me traiu de várias formas, traiu com requintes de crueldade a minha confiança, me humilhou como não se faz com o pior inimigo, me destratou como nunca, me descartou sem razão, apenas para não assumir os erros que sempre cometeu...meu mal talvez tenha sido apontar os erros, os seus, mas eu o fiz com propriedade e justificativa...jamais fui injusta...fui é vítima de numerosas injustiças, ofensas...enfim, descaso e desproteção.

Você matou meu amor, meu coração é só silêncio, suas batidas se completam nelas mesmas...não há mais eco nele, em resposta as do seu coração...
Não são palavras vazias: é tarde para arrependimentos. Atos sem perdão. Duas pessoas que se amam, caminham juntas na mesma fila...se uma delas se agarra com unhas e dentes no bordão "a fila anda", faz uma escolha definitiva de separação.

Não acredito mais em você e não o reconheço mais como quem eu tanto adorei...tudo o que sobrou em mim foram imensas ondas de mágoas, tão grandes, tão grandes, que sufocam qualquer sentimento bom. Então eu joguei minha esperança no vento, desejo que o tempo passe rápido e apague qualquer lembrança de minha memória, me entrego à frieza da indiferença e sigo adiante: quero paz!

22 de set. de 2010

AMOR NÃO É BRINQUEDO
Se quiser se distrair ligue a televisão... Amor comigo, não
Se estás procurando distração, o romance terminou mais cedo
Peço, por favor pra não brincar com o meu segredo:
 Verdadeiro amor não é brinquedo!
Tens que chorar do meu choro e sorrir no meu riso
Sonhar do meu sonho, versar nos meus versos
Cantar no meu coro,
Pra minha tristeza, tens que ser tristonho
Avise se estás brincando, que eu vou ficar também de brincadeira
Não choro teu choro, não sonho teu sonho
Não verso teus versos, nem marco bobeira
Eu te abri o meu peito e te deixei penetrar na minha intimidade
Tu conheces meu passado, a minha mentira e minha verdade
Mas se estás deixando furo e não estás se portando com dignidade
Eu fecho essa porta e te deixo de fora...depois curto uma saudade!

21 de set. de 2010


Meu amor toca pra mim
e no acorde da melodia forte
esqueço-me de qualquer amargura
troco o cansaço pela euforia,
sempre quando meu amor toca pra mim.

É como se o som fosse um mágico condão
que me fizesse ir por aí com ele, de mãos dadas
e levemente, os poucos sair do chão

Assistindo um romper do dia aqui,
um anoitecer ali, uma estrela cair lá mais adiante
e contemplar do alto, o mundo
fervilhante de vida.

Sua música é minha festa
Danço para ele, flutuando
de repente percebendo
que não é o som que me toca...
é o amor que me abraça com ternura
 constrói-me um redoma confortável e protetor
e toca para mim...
                                 

20 de set. de 2010

19 de set. de 2010

Um dia, brincando, fiz este "poeminha" de rimas bobas....tolo eu sei,  é evidente, mas como pretendo arquivar por aqui tudo o que escrevo, estou postando, até porque, de repente, posso ficar alguns dias sem publicar nada, pois estou precisando descansar o corpo, a mente e a alma...aí vai:


Tachinha do sapato

Uma tachinha só não faz
um sapato, verão
Mas uma e apenas uma
incomoda de montão!


Se ela estiver mal colocada
Imagine então!
Desmonta o sapato
e te deixa de pé no chão!


De valor para as tachinhas
se não quer ter confusão
Veja bem se não estão soltas
Pra evitar complicação!
Como dizia o poeta, assim, de repente, não mais que de repente...
De repente sou a onda do mar...barulhenta e rápida
que se quebra mansamente aos seus pés.
De repente sou essa água fluente que mata a sua sede
Sou a letra daquela música especial
Que deixa você ligado ao rádio até o final
Sou o toque profundo e forte do saxofone
ou o som doce daquele canto mais intimista
Vou estar no seu prato favorito,
em forma de escolha,
Vou aprender você
Vou enfim, me perder em você...

DEPOIS DAS TREVAS...HÁ LUZ

Que o eco de minha voz, não se perpetue na partida
Fique como um simples lamento guardado
Se perdendo no andar lento das horas da lida
misturando-se a outros vestígios já apagados.

Que nossos momentos se desfragmentem no tempo
junto com a angústia presa na garganta,
e que nossas almas se apartem na dor que se levanta.

Já não somos mais nós, uma unidade,
cimento indestrutível, elo inquebrável
.........................................................................
eu e você, daqui em diante, alheios e estranhos
seguiremos na busca por outros caminhos
corações já livres, memórias sem lembranças...

Já é primavera, dispo-me desta roupa pesada e negra
acima da escuridão por onde andei tanto tempo
enxergo luz, um sol brilhante e quente
há um porto novo e seguro para onde navegar,
há esperança de felicidade enfim, no ar.

A DEMOCRACIA



A época que vivemos no país, atualmente, é chamada de "respiro da democracia", isto é, o período pré-eleitoral de uma das maiores eleições nacionais, segundo entendidos do assunto.

Eu, na verdade, sempre aprendi que política é "coisa séria", mas o que se vê hoje por aí, de sério tem muito pouco, de onde se conclui que, ou o povo, em sua grande maioria está alheio ao processo eletivo (por descrédito, por marasmo, por desconfiança, etc) ou cada vez mais a seriedade das coisas está deixando de ser um conceito essencial neste país (também por descrédito nas instituições, por marasmo diante da repetição infinita do mesmo filme de promessas e por desconfiança nas mesmas caras que são apresentadas no panorama político).

Penso que emburreci...convivo com políticos eficientes e sacerdotais, que acreditam numa vida melhor para todos (ah, e bebem socialmente e não se expõem ao ridículo); essas pessoas sempre me ensinaram a respeitar o instituto da democracia como um instrumento até meio sagrado do livre arbítrio sim, com o único propósito de que minha escolha seja a melhor para o país (e não apenas para mim), mas uma escolha consciente e acima de tudo confiante.

Por minha conta e risco, aprendi a desconfiar de pessoas eternamente sorridentes (o sorriso é decorrente da emoção equilibrada, logo, sorriso não é máscara permanente); boazinhas (ninguém normal é bonzinho 100%); compreensíveis (ninguém normal deixa de perder o foco de vez em quando) e sempre dispostas a ajudar (caridade demais, santa desconfia).

É incrível como as sucessões políticas parecem inesgotáveis...político velho se aposenta e apresenta o filho, que por sua vez encaminha o filho e por aí vai, mas é claro que isso não é imoral, é claro que é plenamente justificável...neste país, política é tradição de família...dizem que "está no sangue".    Desta forma, se o avô era corrupto, a tradição da corrupção também deveria estar no gene, não é mesmo??? As punições (tão raras!!!) deveriam ser vitalícias e transferíveis, de acordo com o clã.

Hoje, a classe artística nacional se divide: os indivíduos ou apoiam este ou aquele candidato ou se lançam eles próprios, na grande aventura das Assembléias e do Congresso Nacional. Há de tudo um pouco...desde palhaços com imagem bem lapidadas até jogadores de futebol que conquistaram a fama de confiáveis, nos campos do mundo; passando por músicos, cantores, apresentadores de televisão, enfim, uma gama colorida e sorridente de candidatos para todos os gostos.

Olhando o plantel atual de candidatos que estão por aí, estampados nos muros da cidade, recolho-me à insignificância de uma pequena eleitora despreparada e sem opção e, na verdade, perco o gosto pelo voto, eu que sempre achei isso um ato tão bonito e importante : - (

Neste país, onde só se cumpre o que é ditado por lei (e olhe lá ainda), confesso, desiludida, desencantada e desesperançada, que vou sim, votar, cumprir o dever cívico que infelizmente se transformou em apenas isso mesmo...uma obrigação chata e oprimente. Que venha logo o 3 de outubro de 2010!

18 de set. de 2010

MIMOS DE PÉROLAS



As pérolas são pedras que fazem parte de minhas favoritas...acho fantástica a arte dos designers por criar jóias tão lindas. Uma das imagens é especial.

17 de set. de 2010



Suuuuceeeeeeeessso!!!  : -)

16 de set. de 2010

A CARTA

Não vá levar tudo tão a sério sentindo que dá, deixa correr
Se souber confiar no seu critério, nada a temer
Não vá levar tudo tão na boa, brigue para obter o melhor
Se errar por amor Deus abençoa, seja você
No que sua crença vacilou, a flor da dúvida se abriu
Vou ler a carta que o Biel mandou pra você, lá do Brasil:

"Eles me disseram tanta asneira, disseram só besteira feito todo mundo diz...Eles me disseram que a coleira e um prato de ração era tudo o que um cão sempre quis...Eles me trouxeram a ratoeira com um queijo de primeira que me pegou pelo nariz...Me deram uma gaiola como casa, amarraram minhas asas e disseram para eu ser feliz...


Mas como eu posso ser feliz num poleiro? Como eu posso ser feliz sem pular?  Mas como eu posso ser feliz num viveiro, se ninguém pode ser feliz sem voar? Ah, segurei o meu pranto, para transformar em canto e para meu espanto, minha voz desfez os nós que me apertavam tanto e  já sem a corda no pescoço, sem as grades na janela e sem o peso das algemas na mão, eu encontrei a chave dessa cela, devorei o meu problema e engoli a solução...Ah, se todo o mundo pudesse saber, como é fácil viver fora dessa prisão e  descobrisse que a tristeza tem fim e a felicidade pode ser simples, como um aperto de mão...Entendeu?
É esse o vírus que eu sugiro que você contraia, na procura pela cura da loucura, quem tiver cabeça dura vai morrer na praia."



15 de set. de 2010

Perdão, Vida.

Vida,
me perdoa
ter
desperdiçado
tanto amor
com quem
 me
causou
imensa dor..
Perdoa
por
 ter jogado
fora
 o presente
de gostar
de alguém
que recebeu
meu carinho
 e me
devolveu
somente rancor...
Vida,
 perdoe
ter me
iludido
pela segunda
 vez na vida
ter
julgado ser amor,
o que
para a
outra parte
era
apenas brincadeira...
Me ajude
 a curar
a enorme ferida
Eu sei
que errei
por amar
novamente
Porque
 escolhi
errado de novo
Meu
sentimento
foi tratado
como sujeira...
Vida,
me dê
alma nova,
coração novo,
alegria serena e
forças
pra eu
seguir em frente
Sem
olhar pra trás...
Que seja
breve
o luto
do
meu coração...
E que eu
te renove, Vida!

14 de set. de 2010

13 de set. de 2010

CORSET COLLECTION I