Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!
29 de set. de 2010
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.
26 de set. de 2010
O gosto da felicidade
Experimente e veja como tem o gosto da felicidade! Ah, é claro que o melhor café do mundo é o da mamãe, a geléia sem preço é a da sogra e a bolachinha, pode ser a da padaria da esquina, mas que tudo e acima de tudo, a vida, é uma delícia, isso é.....!
25 de set. de 2010
24 de set. de 2010
LAR, DOCE LAR
Nunca fui fanática por pilotar fogão, entretando, não morro de fome, sei fazer uma coisinha ou outra. Nada assim especialíssimo, mas sempre feito com dedicação e carinho, aliás, essa é uma característica minha: me esmerar na produção de coisas boas, gostosas e produtivas.
Já fui de desprezar o "lado amélia" que toda mulher tem, apenas porque via a coisa toda como uma obrigação, uma regra meio chata que era imposta pela sociedade.
Com surpresa, noto que isso é uma questão de ponto de vista. Aos poucos, desenvolvi aptidão para elaborar alguns pratos na cozinha, ajeitar a casa da forma como eu acho bonitinho e agradável, enfim, hoje me declaro uma escrava do lar...é certo que uma escrava assim meio às avessas: quero dizer, não é que literalmente me mate por qualquer coisa ligada a minha casa, mas sim, com o tempo, descobri que tem vários itens que eu gosto de fazer, gosto de produzir e depois fico feliz com isso.
Não, ninguém me obriga, não preciso me esfolar na cozinha (tenho ótimas ajudantes para isso), no caso, muitas coisas quero eu mesma fazer, porque longe de ser uma obrigação, está sendo um prazer.
Daí que aproveito o espaço para valorizar as mulheres que chamam de "Amélias" ou "Rainha do Lar", esses termos realmente ficam em desuso quando se descobre que algumas atividades do lar são altamente gratificantes e dão um prazer danado quando se vê o resultado. Não tem preço ver as pessoas que a gente ama, contentes por coisas simples que lhes preparamos com carinho.
23 de set. de 2010
22 de set. de 2010
Se quiser se distrair ligue a televisão... Amor comigo, não
Pra minha tristeza, tens que ser tristonho
21 de set. de 2010
19 de set. de 2010
A DEMOCRACIA
A época que vivemos no país, atualmente, é chamada de "respiro da democracia", isto é, o período pré-eleitoral de uma das maiores eleições nacionais, segundo entendidos do assunto.
Eu, na verdade, sempre aprendi que política é "coisa séria", mas o que se vê hoje por aí, de sério tem muito pouco, de onde se conclui que, ou o povo, em sua grande maioria está alheio ao processo eletivo (por descrédito, por marasmo, por desconfiança, etc) ou cada vez mais a seriedade das coisas está deixando de ser um conceito essencial neste país (também por descrédito nas instituições, por marasmo diante da repetição infinita do mesmo filme de promessas e por desconfiança nas mesmas caras que são apresentadas no panorama político).
Penso que emburreci...convivo com políticos eficientes e sacerdotais, que acreditam numa vida melhor para todos (ah, e bebem socialmente e não se expõem ao ridículo); essas pessoas sempre me ensinaram a respeitar o instituto da democracia como um instrumento até meio sagrado do livre arbítrio sim, com o único propósito de que minha escolha seja a melhor para o país (e não apenas para mim), mas uma escolha consciente e acima de tudo confiante.
Por minha conta e risco, aprendi a desconfiar de pessoas eternamente sorridentes (o sorriso é decorrente da emoção equilibrada, logo, sorriso não é máscara permanente); boazinhas (ninguém normal é bonzinho 100%); compreensíveis (ninguém normal deixa de perder o foco de vez em quando) e sempre dispostas a ajudar (caridade demais, santa desconfia).
É incrível como as sucessões políticas parecem inesgotáveis...político velho se aposenta e apresenta o filho, que por sua vez encaminha o filho e por aí vai, mas é claro que isso não é imoral, é claro que é plenamente justificável...neste país, política é tradição de família...dizem que "está no sangue". Desta forma, se o avô era corrupto, a tradição da corrupção também deveria estar no gene, não é mesmo??? As punições (tão raras!!!) deveriam ser vitalícias e transferíveis, de acordo com o clã.
Hoje, a classe artística nacional se divide: os indivíduos ou apoiam este ou aquele candidato ou se lançam eles próprios, na grande aventura das Assembléias e do Congresso Nacional. Há de tudo um pouco...desde palhaços com imagem bem lapidadas até jogadores de futebol que conquistaram a fama de confiáveis, nos campos do mundo; passando por músicos, cantores, apresentadores de televisão, enfim, uma gama colorida e sorridente de candidatos para todos os gostos.
Olhando o plantel atual de candidatos que estão por aí, estampados nos muros da cidade, recolho-me à insignificância de uma pequena eleitora despreparada e sem opção e, na verdade, perco o gosto pelo voto, eu que sempre achei isso um ato tão bonito e importante : - (
Neste país, onde só se cumpre o que é ditado por lei (e olhe lá ainda), confesso, desiludida, desencantada e desesperançada, que vou sim, votar, cumprir o dever cívico que infelizmente se transformou em apenas isso mesmo...uma obrigação chata e oprimente. Que venha logo o 3 de outubro de 2010!