Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


31 de out. de 2010

O que é o amor, onde vai dar,
Parece não ter fim
Uma canção cheirando a mar,
Que bate forte em mim
O que me dá meu coração
Que eu canto prá não chorar
O que é o amor, onde vai dar
Porque me deixa assim
O que é o amor, onde vai dar,
Luar perdido em mim ...
(para o único que muito amei, GUS)


30 de out. de 2010


29 de out. de 2010

Reflexões Concretas

Muitas pessoas amigas me pedem para postar aqui, alguns comentários sobre BDSM, mas eu fico sempre temerosa de dissertar sobre algo tão polêmico e do qual não sou especialista. Sou apenas um filtro e partidária da máxima "Se conselho fosse bom..."

Resolvi escrever sobre coleiras - virtuais, temporais, reais, de ouro, de couro ou de lata. Afinal, qual o significado delas, sob a ótica das submissas? Não falo submissos, porque, eles que me perdoem, porém não conheço o universo de suas vidas e se já é difícil falar do que conheço, imagina do que me é desconhecido. Também não discuto quaisquer outras preferências.

Sob o meu ponto de vista, usar uma coleira do Dono é honrar o proprietário, em todos os aspectos, em todos os momentos, pois considero como um presente especial, uma jóia, como na época medieval, em que os guerreiros usavam as cores de suas amadas.

Não se está em guerra por aqui e os tempos são outros, mas o respeito é idêntico e fundamental, pois se alguém me deu uma coleira, me escolheu, me elegeu digna de usá-la. Se a recebo, é para somente dignificá-la, sendo leal ao Dono.

Esse critério de lealdade, porém, me parece que é via de mão dupla...bom pelo menos eu penso dessa forma. Não sou a dona da verdade, todavia, dentro do que se chama consensualidade (tão propagado no mundo BDSM), essa cláusula, a da lealdade é para mim, a essencial e indispensável num contrato...aqui me refiro a apenas duas pessoas.

Taí uma coisa que nunca vou entender...partilha de coleiras ou coisa parecida, porque não se consegue ser especial para mais de uma pessoa, o ser humano é possessivo com tudo que lhe é caro, principalmente afeto, afetividades e similares, e isso é uma constante irrefutável. Cá estou ofertando apenas minha opinião, minhas sensações e pensamentos.

Entendo que se uma submissa numa multidão é escolhida, ela passa a ser mais importante que a multidão, para quem a escolheu...pois não é possível que a multidão se deite na mesma cama que ela; se isso acontece, não vejo especialidade alguma, não vale a pena e é generalizar a submissão, algo que sempre tem que ser relevado e valorizado...é uma situação tão rara, difícil, complexa e bonita, que não acontece com todo mundo e nem a toda hora.

Com certeza, numa condição de trato consensual, eu nunca aceitaria ser apenas mais uma, dividir coleira e atenção, há quem aceite, há donos que exigem, mas daí, quem concorda é porque se satisfaz dessa forma, tem uma visão diferente da que eu tenho.

Digo que a submissão é rara porque de fato, não se tira submissas de cartolas, por mais coelhas que existam, ocultas, destacadas pela popularidade, que são levadas pelo vento das oportunidades que vão aparecendo.

Mas quem realmente é submissa, sabe do que falo, entende porque há uma diferença gritante entre "estar submissa" num momento e "ser assim", sempre, pelo simples fato de que não se sabe ser outra coisa...porque todas as outras opções não trazem felicidade, porque entre dormir num dossel todo paramentado, eu, assim, igual a outras, escolho dormir no tapetinho...

Vou morrer reclamando lealdade e fidelidade de meu parceiro, ainda que me condenem todas as cortes do mundo...e sempre vou considerar como jóia a coleira que me deu. Se houver deslealdade, quebra de compromisso, eu simplesmente deixo de usá-la.
Complicado é muita gente achar que burrice é elemento indispensável às cabeças submissas...é um erro crasso e fatal.

Tudo o que eu sou...não te basto!


É preciso que sacies tua curiosidade
nas mil outras formas de vida
Pois o que sou...não te basto...
É necessário que treines tuas dúvidas
no ambiente fabricado de delírios
Pois o que sou...não te basto...
É costume que vagueies por ai,
procurando saídas por caminhos tortos
Pois o que sou...não te basto...
É urgente que compares o incomparável
confundas o que devia ser inconfundível
Pois o que sou...não te basto...
Careces que sejas declarado vencedor
no jogo injusto e cruel do achismo
Pois o que sou...não te basto...
E nas escuras espirais do único caminho que me indicas
Debato-me, entre os espinhos das flores que me ofertas
Vou sangrando nas farpas de arame
das paredes que deviam me proteger...
E, na lucidez do sangue morno que de mim escorre
Constato apenas que nada sou...
não te basto!!!

28 de out. de 2010

27 de out. de 2010

Essas Mãos

Poderias mergulhar como um só bloco no nada para onde vão os mortos: consolar-me-ia se me legasses as tuas mãos. Apenas as tuas mãos subsistiriam, separadas de ti, inexplicáveis como as dos deuses de mármore que se tornam pó e cal dos seus próprios túmulos. Elas sobreviveriam aos teus actos, aos miseráveis corpos que acariciaram. Entre as coisas e ti, elas já não seriam intermediários: seriam elas próprias, transformadas em coisas. Voltando a ser inocentes, pois tu já lá não estarias para fazer delas tuas cúmplices, tristes como galgos sem dono, desconcertadas como arcanjos a quem já nenhum deus dá ordens, as tuas mãos vãs repousariam sobre os joelhos das trevas. As tuas mãos abertas, incapazes de dar ou de agarrar qualquer alegria, ter-me-iam deixado cair como uma boneca quebrada. Beijo ao nível do pulso essas mãos indiferentes que a tua vontade já não afasta das minhas; acaricio a artéria azul, a coluna de sangue que outrora, incessante como o jacto de uma fonte, surgia do solo do teu coração. Com pequenos soluços satisfeitos, encosto a cabeça como uma criança, entre as palmas cheias de estrelas, de cruzes, de precipícios daquilo que foi o meu destino.


Minhas Considerações: Um texto forte, meio tétrico e cabuloso, mas bonito pela expressão poética e pela adoração meio disfarçada que a autora tem pelo objeto de desejo, embora só queira as mãos.
E quer melhor acolhida que aquela feita pelas mãos?
Como a vida é complexa!
Como a gente se engana!
Como é fácil se enganar!
Difícil é achar antídoto,
Mas que existe, existe!
Ainda hei de encontrar...

26 de out. de 2010

MAIS UMA CONFUSÃO PARA OS OLHOS

25 de out. de 2010

FANATISMO
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida...

Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

"Tudo no mundo é frágil, tudo passa..."
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, digo de rastros:
"Ah! podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: Princípio e Fim!".

24 de out. de 2010


anjo
Amar é...compartilhar alegrias e aflições...
Amar é...deixar a alma residir em duas casas...
Amar é...dividir com você, o meu anjo da guarda...
Amar é...ouvir o coração gritar seu nome...
 
SOLOS


23 de out. de 2010

Apenas uma música...

22 de out. de 2010

ESSE DESCONHECIDO, O AMOR

21 de out. de 2010

Meu coração tem catedrais imensas,
Templos de priscas e longínquas datas,
Onde um nume de amor, em serenatas,
Canta a aleluia virginal das crenças.
 
Na ogiva fúlgida e nas colunatas
Vertem lustrais irradiações intensas
Cintilações de lâmpadas suspensas
E as ametistas e os florões e as pratas.

Como os velhos Templários medievais
Entrei um dia nessas catedrais
E nesses templos claros e risonhos ...
 
E erguendo os gládios e brandindo as hastas,
No desespero dos iconoclastas
Quebrei a imagem dos meus próprios sonhos.


20 de out. de 2010

Entras como um punhal até à minha vida.

Rasgas de estrelas e de sal a carne da ferida.
Instala-te nas minas. Dinamita e devora.
Porque quem assassinas é um monstro de lágrimas que adora.
Dá-me um beijo ou a morte.
Anda. Avança.
Deixa lá a esperança para quem a suporte.
Mas o mar e os montes... isso, sim.
Não te amedrontes.
Atira-os sobre mim. Atira-os de espada.
Porque ficas vencida ou desta minha vida
não fica nada.
Mar e montes teus beijos, meu amor,
sobre os meus férreos dentes.
Mar e montes esperados com terror
de que te ausentes.

19 de out. de 2010

PRECONCEITO

Sempre ouço por aí, pessoas classificando o "funk" como lixo, associando quem gosta do ritmo, da dança funk, como seres de mau-caráter, etc. A mesma coisa ocorre com relação ao pagode, ao hip hope e até ao samba. A maioria dos críticos de plantão, considera que estes são ritmos geralmente relacionados por pessoas da raça negra, e como tal, é música de bandido, e por aí vai.

Que coisa mais jurássica, esse julgamento cruel... como se nós, povo brasileiro, não tivéssemos origem negra, como se preferir esta ou aquela música fosse atestado de marginalidade, como se quem gosta desse tipo de ritmo, fosse criminoso serial!

Inadmissível isso em quaisquer circunstâncias, principalmente no contexto mundial da globalização, porque ao que se sabe, música é universal, transcende as barreiras de idiomas e de classes sociais. Música é como religião, cada indivíduo escolhe aquela que mais conteúdo tem, que se assemelha a sua crença, reza e deixa que os outros rezem também.

Considero que existem pessoas boas e pessoas más, em todos os ambientes do mundo, não é a escolha de um ritmo musical que dita a sua conduta, o seu caráter, a sua sociabilidade.

Eu gosto de pagode, adoro hip hope, amo funk e samba... me desculpem os incomodados (que se mudem), mas não me sinto criminosa por isso, nem encontro pontos de desvios de meu caráter, isso é uma lenda preconceituosa e descabida, própria de seres que acreditam na democracia, desde que o outro siga as regras estabelecidas por eles.

Ah, só para constar, curto baladas do rock internacional, adoro o rock nacional, gosto de tango, bolero, salsa, merenge, música popular brasileira, música alternativa, evangélica, católica, passo doble, e até valsa, sem preconceitos no ouvido, ou no corpo, quando ouço, canto ou danço.

Provas de mau-caratismo estão esparramadas por aí, em todo canto e não têm nada a ver com música!

18 de out. de 2010

17 de out. de 2010

Las cobritas.

Cobras corais com ilusão de ótica

Tudo o que os olhos podem ver...

Fantástica ilusão de otica para você se divertir a vontade

16 de out. de 2010


Quando chegaste,
redescobri em mim inocência e alegria.
Removi a máscara que sobrava:
nada havia a esconder de ti,
nem medo - a não ser partires.
Supérfluas as palavras,
dispensada a aparência, fiquei eu,
sem prumo,
como antes da primeira dúvida
e do último desencanto.
Quando chegaste,
escutei meu nome como num outro tempo,
o meu lado da sombra entregou
o que ninguém via:
as feridas sem cura e a esperança sem rumo.
Começa a crer, por mim, que o amor é possível,
e que a vida vale a pena e o pranto
de cada dia.

15 de out. de 2010

Há dias mornos, sem grandes acontecimentos.
Dias iguais são chatos?
Questão de ponto de vista...
De vez em quando é bom não se ter surpresas ingratas
E levar a vida bem devagarinho
Sem se debater constantemente em arame farpado...



14 de out. de 2010

13 de out. de 2010

Momentos Inesquecíveis para o Mundo

Entre ontem, data da Padroeira do Brasil (e das crianças) e hoje, 33 pessoas, ganharam um presente enorme, fabricado pela humanidade, com a grandiosa permissão de Deus...essas pessoas emergiram do fundo da terra, para reeencontrar seus familiares, retomar suas vidas.
Renasceram da escuridão para a luz do mundo e o mundo inteiro comemorou a chegada de cada um...a recompensa da solidariedade de todos os envolvidos no resgate dos mineiros da Mina de San José, no Deserto de Atacama, Chile foram emoções incontidas, lágrimas de alegria e sorrisos de alívio, após dias e dias de angústia.
Que viva a vida, que é bonita, é bonita e é bonita, como diz aquela música! Deixo registrado aqui estes momenos que serão lembrados por muito tempo, como um exemplo da integração humana, em prol de um alto prêmio: salvar vidas!

Amor não se explica...
Amor se sente e é uma emoção tão intensa
Que às vezes machuca, porque não escolhe regras...
Não se quantifica
Não se ama  mais ou menos
Simplesmente se ama
ou não ama!

12 de out. de 2010

...Meio estranho, num espaço que se propôs a falar de amor, eu comentar isto, mas estou farta de tanto amar...é a verdade...com alguma lucidez reconheço que o meu jeito de amar não cabe no mundo que conheço. Ou, de repente, o jeito de me amar, não me serve. Calo-me.


11 de out. de 2010



O  amor que me aquece o corpo
Traz euforia, deixa a minha alma em festa
Faz um banquete com minha  emoção
 que tem o sabor de quero sempre mais
é o que eu sinto por você.
Seu amor me abriga, quando preciso,
E tenho a certeza que 
seja nas horas de turbulência
ou quando acontece a maior alegria
seu amor é sempre o elo forte que me conduz.

10 de out. de 2010


Dentro de mim mora um anjo,
que amando, às vezes, se quebra
em minúsculos pedaços...
que incontáveis vezes, vai ao chão...
juntos compartilhamos o mesmo amor,
igual alegria
o mesmo coração..
ele sou eu por dentro
eu sou ele, pelo lado de fora...
eu sou toda euforia
ele é a dor que me assola...

9 de out. de 2010

8 de out. de 2010


Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
das que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieto,
muito quieto
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.

7 de out. de 2010

 Ciranda...
 cirandinha...
 vamos todos cirandar
vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar...
o anel que tu me deste
 era vidro e se quebrou,
 o amor que tu me tinhas
era pouco e se acabou...
 Ciranda...
 cirandinha...
 vamos todos cirandar
 vamos dar a meia volta,
volta e meia vamos dar
Por isso dona ..........
entre dentro dessa roda
diga um verso bem bonito
diga adeus
e vá embora!

Homenagem a Mario Vargas Llosa, Premio Nobel de Literatura 2010

A Festa do Bode

(Editora Mandarim )

Acordou, paralisado por uma sensação de catástrofe. Imóvel, pestanejava na escuridão, preso em uma teia de aranha, a ponto de ser devorado por um bicho peludo cheio de olhos. Por fim conseguiu esticar a mão até o criado-mudo onde guardava o revólver e a metralhadora portátil carregados. Mas, em vez da arma, empunhou o despertador: dez para as quatro. Respirou. Agora sim, estava totalmente acordado. Pesadelos outra vez? Ainda tinha alguns minutos, pois, fanático pela pontualidade, não saía da cama antes das quatro. Nem um minuto antes nem um depois.

"Devo tudo que sou à disciplina", pensou. E a disciplina, norte de sua vida, ele devia aos marines. Fechou os olhos. As provas, em San Pedro de Macorís, para ser admitido na Polícia Nacional Dominicana, criada pelos ianques no terceiro ano de ocupação, foram duríssimas. Mas ele passou sem dificuldades. No treinamento, metade dos aspirantes foi eliminada. Ele aproveitou cada exercício de agilidade, arrojo, audácia ou resistência, até mesmo aqueles mais ferozes, para mostrar força de vontade e obediência ao superior, como afundar em lodaçais com o equipamento de campanha ou sobreviver nas montanhas bebendo a própria urina e comendo talos, ervas, gafanhotos. O sargento Gittleman lhe conferiu a nota mais alta: "Você vai longe, Trujillo". Tinha ido, sim, graças a essa disciplina férrea, de heróis e místicos, que os marines lhe ensinaram. Pensou com gratidão no sargento Simon Gittleman. Um americano leal e desinteressado, naquele país de pilantras, exploradores e babacas. Teriam tido os Estados Unidos um amigo mais sincero que ele nos últimos trinta e um anos? Que governo os havia apoiado mais na ONU? Quem foi o primeiro a declarar guerra à Alemanha e ao Japão? Quem lubrificou com mais dólares deputados, senadores, governadores, prefeitos, advogados e jornalistas americanos? Retribuição: as sanções econômicas da OEA para agradar o negrinho do Rómulo Betancourt e continuar mamando o petróleo venezuelano. Se Johnny Abbes tivesse feito melhor as coisas e a bomba tivesse arrancado a cabeça daquele veadão do Rómulo, não haveria sanções e esses americanos babacas não estariam pentelhando com conversas de soberania, democracia e direitos humanos. Mas aí ele não teria descoberto que, naquele país de duzentos milhões de babacas, tinha um amigo como Simon Gittleman. Capaz de iniciar uma campanha pessoal na defesa da República Dominicana, lá de Phoenix, Arizona, onde se dedicara aos negócios depois que entrara para a reserva dos marines. Sem pedir um centavo! Ainda existiam homens assim entre os marines. Sem pedir nem cobrar! Que bela lição para esses sanguessugas do Senado e da Câmara dos Deputados, os quais ele engordava há tantos anos, que queriam sempre mais cheques, mais concessões, mais decretos, mais isenções fiscais, e que agora, quando necessitava deles, se faziam de bobos.


6 de out. de 2010


Eu sinto o elo
Como uma pulsação
No coração,
Elo de vida,
Talvez desprovido
da razão,
Mas quem quer
pensar em certeza
se o bem querer
é maior que qualquer coisa?
Deixo aos sábios, a retidão,
Prefiro as curvas do amor...
Amor que é sublime
Especial,
Único
Verdadeiro e real.

5 de out. de 2010

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.



Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.


4 de out. de 2010

Eu não sei
Nada sei
De tudo o que sei
Tudo é nada
e nada é tudo
Eu sei de tudo
      Eu não sei de nada...

3 de out. de 2010

DOMINGO É DIA DE SAMBA NO PÉ!

Mil desculpas pra quem não curte, mas eu sou lapidada no samba!

DOMINGO É DIA DE MÚSICAAAAAAAAAA!

DOMINGO É DIA DE SAMBA!!!


2 de out. de 2010

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível
faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo
gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dele
é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dele
que não sei como o desejar.
Se o não vejo, imagino-o
e sou forte como as árvores altas.
Mas se o vejo tremo,
não sei o que é feito
do que sinto na ausência dele.
Todo eu sou qualquer força
que me abandona.
Toda a realidade
olha para mim
 como um girassol
 com a cara dele no meio.

1 de out. de 2010