Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


30 de nov. de 2010

29 de nov. de 2010

Traze-me
Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
-Vê que nem te digo - esperança!
-Vê que nem sequer sonho - amor!

28 de nov. de 2010

SEM MISTÉRIOS

Não há mistério no amor...
Querer amar e ser amado
é tão simples...

Não há segredo na dor
Se ela é necessária para o prazer...
As marcas que ficam na pele
são tão naturais como suaves carícias,
são enfeites, lembranças indescritíveis...
Os grilhões não apenas forjam o corpo,
eles complementam a vontade,
reescrevem a alma.

Se os toques se repetem
É sempre mais por gosto que desgosto
Não há mistérios na submissão
se ela é uma escolha livre e sem temor
Se é a opção do corpo, da alma e do coração.

27 de nov. de 2010

A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.

26 de nov. de 2010

Uau! Descobri que tem gente que tem pavor de fidelidade, como se ser infiel fosse regra de vida! Aliás, que regra? Quem impõe regra? Penso que fidelidade é um requisito, uma escolha de quem quer se manter fiel, é uma preferência que de repente pode ser essencial para quem opta por ser assim, apenas isso.
Não é uma opção criminosa ou revanchista, e sim, vontade de ser e de estar fiel a um compromisso. Eu prefiro ser assim, porque me faz bem.


25 de nov. de 2010

A menina dança
Quando cheguei tudo, tudo, tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos
Só entro no jogo porque estou mesmo depois
Depois de esgotar o tempo regulamentar
De um lado o olho desaforo
Que diz meu nariz arrebitado
Que não levo pra casa
Mas se voce vem perto eu vou lá, eu vou lá
No canto do cisco, no canto do olho
A menina ainda dança
E dentro da menina, ainda dança
E se voce fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina, ainda dança
Até o sol raiar, até dentro de voce nascer
Nascer o que há.

23 de nov. de 2010

Olá, bloguinho e blogueiro(a)s, boa noite!
Estou de volta, após um curto período de descanso pleno.
Era necessário, pra recarregar a bateria.
Mas...estou de volta, não sei se sou a mesma,
só sei que respiro, estou viva e pronta para continuar!
Trago um sei lá o que de esperança...
Tenho o coração aberto e a alma enfeitada.
Nem sei se tenho as palavras mais certas
Só sei que tenho muito o que falar...
Ao Luar

Quando, à noite, o Infinito se levanta
À luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha táctil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!

Quebro a custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!

Penetro, agarro, ausculto, apreendo, invado,
Nos paroxismos da hiperestesia,
O infinitésimo e o Indeterminado...

Transponho ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o espaço com a minha plenitude!


12 de nov. de 2010

RECADO AUTÊNTICO

Um dia virá, com serenidade, contra todos os julgamentos insanos e tortuosos e vai restabelecer a única verdade: marinheira feito eu, não abandona barco por qualquer ondinha que encharca os ossos...quando chega a fazer isso é porque realmente não havia outra opção: toda corda foi esticada em demasia, havia a necessidade de sobreviver, salvar a própria vida, que estava sendo destruída por alguém tão descuidado...não frequento lugares, para os quais não sou convidada, nem vou a messenger onde não sou bem vinda...não há desespero de causa, há motivos para desprezo, a que não dei causa. Desejo felicidades ao mundo, inclusive a mim.

11 de nov. de 2010

10 de nov. de 2010

Meu coração tem motivações próprias,
esquece a razão, quebra as regras
e ama, ainda que se machuque!

9 de nov. de 2010

8 de nov. de 2010

Ser submissa é guardar o silêncio, quando tudo o que se quer
é falar e ouvir palavras gentis...
Ser submissa é suportar a distância,
quando o que mais se deseja é estar junto...
Ser submissa é enganar a tristeza, com um sorriso nos lábios...
Ser submissa é esquecer de si mesma,
reinventar-se para a felicidade do outro...
Ser submissa é amar ao outro acima de si própria...
Ser submissa é achar aconchegante a prisão,
ainda que todas as portas estejam abertas...
Ser submissa é guardar segredos inesquecíveis, no coração.

7 de nov. de 2010

O Seu lugar


Deixo aberta a porta desses meus olhos
Abro a janela das minhas mãos
Entre as pernas, entre e roube meu colo
Nesse lugar cabe um ladrão

Dentro dessa casa sobram os móveis
Nos lençóis que envolvem o meu colchão
Entre as pernas, deite sobre o meu colo
Nesse lugar, nessa imensidão

Feche a porta e me tranque no cofre
Nessa cela no mais fundo porão
Impeça o acesso, enterre no subsolo
Nesse lugar, minha dedicação
Aprendo o seu nome que eu não vou chamar
Somem os homens, estão em último lugar
Quente o inverno eterno sem comclusão
Somente cadente, displicentemente invente o que não há

Leio a sua mente
Seja a minha lente
Como a sua fome
Com o meu nome
Tome o seu lugar

6 de nov. de 2010

A FLOR NUPCIAL DO AMOR ETERNO

Numa terra muito distante daqui há um himeneu absoluto permitido por uma espécie extraordinária de flor. Esta é uma casta rara de união, exclusiva, definitiva, quando o amor é inabalável para todo o sempre e até ao fim.
Na cerimonia, cada um dos noivos ingere uma das duas flores desta espécie, que nascem gêmeas de um só estame. As propriedades desta planta levam a que  sobreviva no interior dos corpos dos esposos e que se mantenham ligadas por qualquer sutil e invisível perfume...
Na morte de um deles, a flor que vive no outro liberta um veneno grácil e, assim, a morte une para sempre os amantes...

5 de nov. de 2010

Estou de volta, disposta novamente a blogar...
Andei por caminhos obscuros,
quase me perdi em tanta confusão
Desfazer nó é um processo complicado...
Talvez alguém tenha levado vantagem
Eu não levei, apenas quebrei algumas coisas
Mas o tempo passa cola
e a minha, está  quase secando.
É verão, céu azul e aberto,
minha estação favorita.
Desfaço planos para
começar tudo de novo.

A mulher deve ser como a palha miúda,
com que se encaixam porcelanas...
palha que não se conta,
palha que não se vê,
palha que ninguém se apercebe
mas sem a qual, tudo se quebraria.

1 de nov. de 2010

Meu blog vai entrar em recesso...por um tempo, ficará sem postagens...ainda não sei por quanto tempo exato. Agradeço até aqui, de coração, quem leu e quem acompanhou.