Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


29 de fev. de 2012

28 de fev. de 2012


Infinita saudade
de ouvir o meu coração
tocado pelo seu!
Essa saudade eterna
que só os que amam entendem
quem não ama
acha que somos dementes
e fica sem perceber
o que só quem ama sente...
É essa força inabalável
esse caminho inevitável
que une dois corações...



27 de fev. de 2012

É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo.

26 de fev. de 2012



Chuva é água nova,
deixa chover!!!!

25 de fev. de 2012


O amor é assim como um perfume...
Às vezes, suave, adocicado...
Outras, marcante e inesquecível...
Há quem jogue seu perfume pelos ares
Eu prefiro ficar no abrigo do meu pequeno frasco...

23 de fev. de 2012

A LENDA DA DEUSA GREGA CERES

Ceres é o nome romano para a deusa grega Demeter e também a Deusa Siciliana dos cereais e das sementes.

Para os gregos Ceres era a deusa mãe da Terra. Seduzida por Zeus ela teve uma filha dele, Persephone. Persephone cresceu alegremente entre as outras filhas de Zeus, mas sendo extremamente atraente e bela seu tio Hades se apaixonou por ela. Um dia enquanto Persephone estava colhendo flores o chão se abriu, Hades apareceu e arrastou-a para o Inferno. Persephone gritou enquanto isto acontecia mas, embora ouvindo-a gritar, quando Ceres chegou ao local não havia mais sinal de Persephone. Por nove dias e nove noites Ceres vagou pelo mundo com uma tocha acesa em ambas as mãos procurando a sua adorada filha. Somente no décimo dia ela encontrou Helios, que ve tudo, e que foi capaz de dizer a ela o que tinha realmente acontecido. Ceres então decidiu abandonar a sua condição divina até que sua filha retornasse para ela.

O exilio que Ceres impos a si mesma de sua condição divina fez a Terra se tornar estéril, de modo que Zeus ordenou a Hades que devolvesse Persephone à sua mãe. Só que isto não era mais possível. Durante a sua estadia no Inferno de Hades, Persephone havia comido uma semente de romã, o que a ligava para sempre a Hades. Foi obtido então um acordo segundo o qual Ceres retornaria ao Monte Olimpus e Persephone dividiria o ano em duas partes: metade com a sua mãee a outra metade no Inferno.

Esta é a razão pela qual quando Persephone deixa o Inferno para estar com a sua mãe a Terra floresce, trazendo a Primavera e o Verão aos mortais como um sinal da alegria de ambas as divindades. Quando chega o momento de Persephone deixar sua mãe para ir ao Inferno, o Outono e o Inverno cobrem a Terra em sinal de profunda tristeza.

A introdução do culto a Ceres em Roma data de 496 A.C. e parece provir do cerco da cidade pelos Etruscos, enquanto Roma era ameaçada pela fome.



19 de fev. de 2012





SOBRE O AMOR, ESSE DESCONHECIDO PARA ALGUNS...


Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,nem a distância.
Está provado, pensado, verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo firme, fiel
e verdadeiramente.
[Texto Dedução - de Vladimir Maiakóvski]



Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor.
[William Shakespeare]

 
 
O Amor...
É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz, é para poucos!
[Cecília Meireles]

 
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
[Pablo Neruda]


Mas chegará o instante em que me darás a mão,
não mais por solidão, mas como eu agora:
por amor.
[Clarice Lispector]


Se perder um amor... não se perca!
Se o achar... segure-o!
Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala.
O mais... é nada.
[Fernando Pessoa]




16 de fev. de 2012

Homenagem ao Carnaval

12 de fev. de 2012

Ninguém gosta de ser visto como frágil, aos olhos do mundo, porisso os sentimentos são considerados piegas e bobinhos, principalmente o Amor.
Acho que o ódio é valorizado sim, porque representa uma reação, uma prova de força, sei lá, doa a quem doer, mas odiar, muitas vezes é doença.
Pois bem, que odeie quem achar que deve odiar, mas é inegável a existência do Amor no mundo...somos a própria prova viva disso. Sentir desgosto é muito triste. O amor pode acabar sim (embora eu ache que se acabou é porque não era amor), mas tem força pra renascer, em outro tempo, outro lugar e devotado a outro querer. Let be...

11 de fev. de 2012




O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão;

como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas...

Quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero...

Nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes;

E muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova York; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança...

Uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.


10 de fev. de 2012

8 de fev. de 2012

Deixa eu lhe amar assim...
Com esse Amor tão pleno
Tão contente de gostar de você
Que eu caminhe pelas linhas tortas
tudo o que importa
é a grandeza desse querer ameno
que brota da alma
como um rio avassalador
que vai arrastando pra longe
todas as coisas ruins
deixando fluir perene
sublime, eterno
e denso
apenas o meu Amor por você!


7 de fev. de 2012

6 de fev. de 2012

5 de fev. de 2012

A vida é assim...
está cheia de palavras que não valem a pena,
ou que valeram
e já não valem,
cada uma que ainda formos dizendo
tirará o lugar a outra mais merecedora,
que o seria não tanto por si mesma,
 mas pelas conseqüências de tê-la dito

4 de fev. de 2012

O amor é a poesia dos sentidos.
Ou é sublime, ou não existe.
Quando existe,
existe para sempre
e vai crescendo dia a dia.

3 de fev. de 2012

Amo como ama o amor.
Não conheço nenhuma outra razão
para amar senão amar.
Que queres que te diga,
além de que te amo,
se o que quero dizer-te
é que te amo?

E Te Amando Sigo
...até Onde?
Onde a fé na fantasiosa esperança
Permitirá crer que a Vida
É contínua e infinita
E terei sempre às mãos
o tempo da Eternidade....!!!!!

2 de fev. de 2012

1 de fev. de 2012

Registrando ponto...ponto!