Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


30 de abr. de 2014

O AMOR É LINDO...









 

29 de abr. de 2014

 
Quando você chegar, tira essa roupa molhada
Quero ser a toalha e o seu cobertor...
Quando você chegar, mando a saudade sair
Vai trovejar, vai cair um temporal de amor!!!

28 de abr. de 2014

BIBLIOTECAS SENSACIONAIS PELO MUNDO

Estas Bibliotecas, além de promoverem cultura, representam verdadeiros espetáculos arquitetônicos pelo mundo afora.
 
Biblioteca da Abadia de Melk, na Áustria

Biblioteca do Monastério Beneditino, na Áustria
 
 
 Biblioteca Abbey Saint-Galle, na Suiça

Biblioteca de Alexandria, no Egito

Biblioteca de Baltimore/Maryland, nos E.U.A
 
Logo, logo, posto mais algumas

27 de abr. de 2014

PELOS 450 ANOS DE W. SHAKESPEARE

AMOR ETERNO


Impedimentos não admito para a união
de corações fiéis: amor não é amor
quando se altera
ao perceber alteração
ou cede em desertar quando o outro é desertor.
Oh! Não, ele é um farol imóvel tempo em fora
que as tempestades olha e nem sequer trepida;
é a estrela para as naus, cujo valor se ignora,
mau grado seja a sua altura conhecida.
O amor não
é joguete em mãos do tempo, embora
face e lábios de rosa a curva foice abata;
não muda em dias, não termina numa hora,
porém, até o final das eras se dilata.

Se isto for erro e o meu engano for provado
Jamais terei escrito e alguém terá amado.

Enfeitando a vida

 
   

 






DOMINGO É DIA DO BEM

 

Ontem me perguntaram se estou feliz? Sim, estou feliz, sinto tranquilidade e paz de espírito só em saber que  deixei de incomodar por dez longos anos, uma determinada pessoa. Sim, de pasmar! Eu achava que estava abafando e sendo considerada,  mas nos dizeres dessa pessoa (e alardeado para o mundo em alto e bom tom), estava era incomodando e sendo deixada à beira do caminho, colocada no spam. Dou-me o benefício do perdão divino, uma vez que eu nem sabia que estava fazendo tanto mal...
Dizem que pra ser feliz é preciso deixar que outras pessoas sejam felizes, então eu estou cumprindo isso ao pé da letra, respeitando a vontade do rejeitante e ficando no meu querido canto.
Por algum tempo frequentei um local que era totalmente impróprio pra mim, porque eu nesta minha vida, nunca pratiquei a oferta em gôndolas, nunca incentivei altos papos de intimidade, daqueles que a gente acha que só podem  e devem ocorrer entre um casal comprometido em preservar sua convivência. Aliás, o tempo e o vento mostram a quem quer ver e sacar que um casal comprometido ali não prospera...
Pois é, também estou feliz por ter deixado esse local: foi determinante para minha paz de espírito, na verdade eu ali me sentia mal, ficava infeliz vendo tantas coisas estranhas acontecendo...
Falando em coisas estranhas...estranho muito  uma pessoa não apreciar a liberdade que tanto e tudo fez para conquistar e ficar se incomodando com alguém chamado de pesadelo de 10 anos...
Uai, o pesadelo acabou, não é mesmo?
Agora a pessoa incomodada pode curtir o seu principal dote: o de rei do galinheiro, mestre da espalhação ou  em outras palavras, de dono de bordel de beira de estrada...daqueles de quinta categoria, que a gente não precisa checar para saber que existe e é frequentado por pessoas de índole duvidosa, mas que são regalo da vida, para algumas pessoas sem noção (e porque não dizer?...pessoas sem paladar, sem gosto e olfato apurados).
Uma coisa é certa: alguém errou na contagem...não estou na quarta posição e sim na centésima, ou quiçá milésima, enfim pouco importa, diante da cláusula de IRREVERSIBILIDADE que instalei na minha vida. Meu bom senso me retira dessa interminável lista...imagina...não espero fila nem de banco, porque haverei de me contentar em lista de espera? Aliás, o requisito de ser única e incomparável é condição sine qua non em relacionamento comigo, isso conquistado com dedicação. Por isso, a IRREVERSIBILIDADE foi instaurada.
Comigo acontece algo que muita gente não compreende: não fico curtindo rancores por muito tempo...não digo que não sinto raiva de alguns fatos etc, sinto sim, sou humana e normal, mas eu tenho o espírito das crianças e aprendi que curtir ira não faz bem pra ninguém, queima a aura, então eu não cultuo ódios por muito tempo...eu esqueço...apenas me afasto do que ou de quem deu causa ao sentimento negativo e cada vez mais vou me afastando...ao ponto de quando às vezes acontece de lembrar , por qualquer motivo, eu encaro a coisa ou a pessoa com os olhos de estranha...Assim como a amante acolhia o ser amado, a rejeitada repele o rejeitante e o quadro fica completo pois afinal, quem ama não mata.
Dizem que aqui na terra (depois são sei o que vira...) somos todos escravos de nossas palavras e atitudes, então, em total estado de serenidade, desejo a todos vida longa e felicidade na nova vida que conquistaram, pois são livres, definitivamente livres para rapinar a comida que escolherem, com meus votos de boa digestão!
 
 

26 de abr. de 2014

SÁBADO É DIA DE SAMBA!


 
Música linda, voz maravilhosa, samba fenomenal!!!

UAHHHHHH, bom dia!!!  Hoje amanheci desse jeito aí: sonolenta e cheia de preguiça!!!
Também...o dia tá lascado de frio e com chuva, nem parece sábado!!! Vou fazer nadaaaaaaaaaaaa, isso é certo: se der coragem, posto algo decente mais tarde.

25 de abr. de 2014

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Um pouco de perfume sempre fica nas mãos de quem oferece flores. (Provérbio chinês)
 

FILOSOFIAS SNOOPYANAS





Muitas vezes na vida, a gente se deixa levar pelo estresse, por vários motivos, gerando irritação e insatisfação com algumas coisas. Assim, o dia-a-dia fica fora do controle e você se deixa envolver por pensamentos e sentimentos negativos.
O vídeo acima (que é raro) mostra que nada disso vale a pena, pois a vida é só um momento, um tempo que passamos e por ser curta, nada justifica viver de forma equivocada, embalada por sentimentos e fatos ruins, porque tudo é passageiro, eterna mesmo deve ser nossa responsabilidade em transformar a vida numa imensa gostosura. Isso faz bem pra gente e para as pessoas que convivem conosco. O fim de semana chegou, então é hora de por a alegria de viver acima de tudo. Que tal curtir a filosofia da Turma do Snoopy?

24 de abr. de 2014

 
Nunca estou sozinha de fato
Tenho seu afago,
Tenho seu apego,
Tenho seu sorriso moreno
Tenho seu abraço sereno
Tenho o seu olhar protetor e
sei que sempre estará ao meu lado.
 
 

23 de abr. de 2014

COMEMORANDO...




Uau...o tempo não passa, voa!

E na correria diária nem notei que cheguei aos 31.000 visitantes no Bloguinho!

Ah, que alegria!!! Comemoro mesmo! Acho uma vitória e tanto, uma vez que eu nem divulgo, mas mesmo assim sou encontrada e as pessoas me leem: fico feliz por demais!

Mas a comemoração gera uma responsabilidade: a de postar coisas boas, positivas e nobres, por isso resolvi escrever sobre o Amor e o Concret Love é isso: um tantinho de amor para o mundo, do jeito que eu gosto. E quer algo mais nobre que o Amor? Somente mais, muito mais Amor!!!

 

No ar desde março de 2009, parece que foi ontem, mas já se foram 5 anos...uauuuuuuuuuu, to comemorando mesmo!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E pensar que por uns instantes de bobeira, quase deletei o Bloguinho!!! Ainda bem que não fiz isso, e aqui estou fazendo uma das coisas que mais gosto: escrever (sempre que possível em prosa e poeticamente : )

Agradeço a todos os leitores e vou postando, sempre que for possível. 

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É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar;
É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas 
estão dentro de nós: onde os sentimentos 
não precisam de motivos  nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento  e aprender sua duração,
pois a vida  está nos olhos de quem sabe ver... 
Se não houve frutos,  valeu a beleza das flores. 
Se não houve flores,  valeu a sombra das folhas.
Se não houve folhas, valeu a intenção da semente.

22 de abr. de 2014

HÁ DE SER...

 
        
 
                           
Há de ser bonito, há de ser finito,
Há de ser sereno, há de ser perene, há de ser efêmero
Há de ser pecado, há de ser sagrado,
Há de ser volúvel, há de ser ambíguo, há de ser altivo
Construirei nosso ninho nas paredes do penhasco
Pra que nenhum paparazzi ouse quebrar nosso casco
Nas pedras de uma caverna vou deixar a nossa história
Para que o vento do tempo não nos apague da memória
Há de ser impune, há de ser insone
Há de ser escândalo, há de ser relâmpago, ciclone
Há de ser exílio, há de ser retiro
Há de ser luxúria, há de ser promessa
Há de ser ternura
Cientistas e arqueólogos registrarão indícios
De que uma estranha energia paira por nossos vestígios
O sentimento resistirá aos tempos como fóssil
E o mundo então saberá que ali viveu o amor mais dócil
Construirei nosso ninho nas paredes do penhasco
Pra que nenhum paparazzi ouse quebrar nosso casco
Nas pedras de uma caverna vou deixar a nossa história
Para que o vento do tempo não nos apague da memória
Há de ser bonito, há de ser finito
Há de ser sereno,
Há de ser perene,
Há de ser efêmero...
Há de ser principalmente o retiro feito voluntariamente,
Há de ser a escolha única, porque nenhuma outra caberia,
Há de ser amor mutante, mas constante, talvez imortal.

 

21 de abr. de 2014

REPETINDO O PEDIDO DE PÁSCOA

Boa tarde, dia 21, de volta ao planeta dos cegos e videntes.
Após anos vivendo numa espécie de gaiola, a gente estranha a liberdade...
Que se esclareça uma coisa importante: eu vivi na gaiola porque eu quis, eu me policiei para isso bem mais do que fui policiada, aliás meu caso de submissão é o exemplo típico da consensualidade, tão comentada no meio BDSM. Enfim, fui porque quis.
Mas então, viva a liberdade, esse requisito realmente merece ser curtido.
Nesta Páscoa, resolvi mudar o pedido: nada de ovo de Páscoa, que isso se acha em gôndola de qualquer bom supermercado.
Então, estou pedindo ao Coelho da Páscoa que me atenda:
Quero um Dono pra chamar de meu, um que seja SÓ para mim, que não estranhe nem se sinta restringido por receber SÓ a minha atenção e que não precise ser servido pela galera, que sempre está de plantão em todo lugar.
Quero um Dono que não necessite de outras atenções, que só minha adoração lhe seja suficiente; que ele não curta se espalhar de qualquer forma.
Quero um Dono que não faça do Facebook  ou de outra rede social, uma franquia de "bom negócio.com", disposto a captar qualquer tipo de "lucro" com "firmas" brasileiras, francesas, chinesas, etc.
Quero um Dono que não seja movido pelo espírito do Chacrinha, daquele tipo que não pode ver mulher, que já quer se comunicar e de quebra, oferecer os bons préstimos masculinos, de preferência de graça.
Quero um Dono que sinta que sorrir MAIS pra mim e rir MAIS comigo é acolher-me em suas emoções mais profundas, que ficar e estar SÓ comigo seja como for, é abraçar-me bem junto, é sermos cúmplices e que essa cumplicidade é para ser somente SÓ entre dois e não é para a torcida do Flamengo.
Quero um Dono que NUNCA me esqueça e que queira em todos os momentos possíveis estar SÓ comigo, dando-me prioridade e segurança na parceria, pois se me escolheu, é porque eu lhe devo ser cara.
Quero um Dono que esteja disposto a me fazer agrados, pois é normal que quem se gosta, faça o que for possível para agradar a outra parte.
Quero um Dono que me ensine, mas que seja um professor, que ministre aulas exclusivamente particulares SÓ para mim e que não precise lecionar para o público em geral.
Quero um Dono que me conquiste, com o coração e com a emoção: não precisa ser rico, nem ter QI de cientista, mas é necessário que curta compartilhar, conviver, compactuar, que seja meu Sol e que eu possa também de alguma forma iluminar seus dias e noites, ainda que com um pequeno brilho.

17 de abr. de 2014


      Como vou estar ausente  uns dias, desejo a todos uma ótima PÁSCOA!!!

LITERATURA MUNDIAL DE LUTO: PARTIU GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ

Trecho de "Cem anos de solidão" (1967)

 

"(...) Quando José Arcadio Buendia percebeu que a peste tinha invadido a povoação, reuniu os chefes de família para explicar-lhes o que sabia sobre a doença da insônia, e estabeleceram medidas para impedir que o flagelo se alastrasse para as outras povoações do pantanal. Foi assim que se tiraram dos cabritos os sininhos que os árabes trocavam por papagaios, e se puseram na entrada do povoado, à disposição dos que desatendiam os conselhos e as súplicas dos sentinelas e que insistiam em visitar a aldeia. Todos os forasteiros que por aquele tempo percorriam as ruas de Macondo tinham que fazer soar o sininho para que os doentes soubessem que estavam sãos. Não se lhes permitia comer nem beber nada durante a sua estada, pois não havia dúvidas de que a doença só se transmitia pela boca, e todas as coisas de comer e de beber estavam contaminadas pela insônia. Desta forma, manteve-se a peste circunscrita ao perímetro do povoado. Tão eficaz foi a quarentena, que chegou o dia em que a situação de emergência passou a ser encarada como coisa natural e se organizou a vida de tal maneira que o trabalho retomou o seu ritmo e ninguém voltou a se preocupar com o inútil costume de dormir.

Foi Aureliano quem concebeu a fórmula que havia de defendê-los, durante vários meses, das evasões da memória. Descobriu-a por acaso. Insone experimentado, por ter sido um dos primeiros, tinha aprendido com perfeição a arte da ourivesaria. Um dia, estava procurando a pequena bigorna que utilizava para laminar os metais, e não se lembrou do seu nome. Seu pai lhe disse: “tás”. Aureliano escreveu o nome num papel que pregou com cola na base da bigorninha: tás. Assim, ficou certo de não esquecê-lo no futuro. Não lhe ocorreu que fosse aquela a primeira manifestação do esquecimento, porque o objeto tinha um nome difícil de lembrar. Mas poucos dias depois, descobriu que tinha dificuldade de se lembrar de quase todas as coisas do laboratório. Então, marcou-as com o nome respectivo, de modo que bastava ler a inscrição para identificá-las. Quando seu pai lhe comunicou o seu pavor por ter-se esquecido até dos fatos mais impressionantes de sua infância, Aureliano lhe explicou o seu método, e José Arcadio o pôs em prática para toda a casa e mais tarde o impôs a todo o povoado. Com um pincel cheio de tinta, marcou cada coisa com o seu nome: mesa, cadeira, relógio, porta, parede, cama, panela. Foi ao curral e marcou os animais e as plantas: vaca, cabrito, porco, galinha, aipim, taioba, bananeira. Pouco a pouco, estudando as infinitas possibilidades do esquecimento, percebeu que podia chegar um dia em que se reconhecessem as coisas pelas suas inscrições, mas não se recordasse a sua utilidade. Então foi mais explícito. O letreiro que pendurou no cachaço da vaca era uma amostra exemplar da forma pela qual os habitantes de Macondo estavam dispostos a lutar contra o esquecimento: Esta é a vaca, tem-se que ordenhá-la todas as manhãs para que produza o leite e o leite é preciso ferver para misturá-lo com o café e fazer café com leite. Assim, continuaram vivendo numa realidade escorregadia, momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio quando esquecessem os valores da letra escrita.

Na entrada do caminho do pântano, puseram um cartaz que dizia Macondo e outro maior na rua central que dizia Deus existe. Em todas as casas haviam escrito lembretes para memorizar os objetos e os sentimentos. Mas o sistema exigia tanta vigilância e tanta fortaleza moral que muitos sucumbiram ao feitiço de uma realidade imaginária, inventada por eles mesmos, que acabava por ser menos prática, porém mais reconfortante. Pilar Ternera foi quem mais contribuiu para popularizar essa mistificação, quando concebeu o artifício de ler o passado nas cartas como antes tinha lido o futuro. Com esse recurso, os insones começaram a viver num mundo construído pelas alternativas incertas do baralho, onde o pai se lembrava de si apenas como o homem moreno que havia chegado no princípio de abril, e a mãe se lembrava de si apenas como a mulher trigueira que usava um anel de ouro na mão esquerda, e onde uma data de nascimento ficava reduzida à última quarta-feira em que cantou a calhandra no loureiro (...)"

16 de abr. de 2014


 
Após anos vivendo numa espécie de gaiola, a gente estranha a liberdade...
Que se esclareça uma coisa importante: eu vivi na gaiola porque eu quis, eu me policiei para isso bem mais do que fui policiada, aliás meu caso de submissão é o exemplo típico da consensualidade, tão comentada no meio BDSM. Enfim, fui porque quis.
Mas então, viva a liberdade, esse requisito realmente merece ser curtido.
Nesta Páscoa, resolvi mudar o pedido: nada de ovo de Páscoa, que isso se acha em gôndola de qualquer bom supermercado.
Então, estou pedindo ao Coelho da Páscoa que me atenda:
Quero um Dono pra chamar de meu, um que seja SÓ para mim, que não estranhe nem se sinta restringido por receber SÓ a minha atenção e que não precise ser servido pela galera, que sempre está de plantão em todo lugar.
Quero um Dono que não necessite de outras atenções, que só minha adoração lhe seja suficiente; que ele não curta se espalhar de qualquer forma.
Quero um Dono que não faça do Facebook uma franquia de "bom negócio.com", disposto a captar qualquer tipo de lucro com "firmas" brasileiras, francesas, chinesas, etc.
Quero um Dono que não seja movido pelo espírito do Chacrinha, daquele tipo que não pode ver mulher, que já quer se comunicar e de quebra, oferecer os bons préstimos masculinos, de preferência de graça.
Quero um Dono que sinta que sorrir MAIS pra mim e rir MAIS comigo é acolher-me em suas emoções mais profundas, que ficar e estar SÓ comigo seja como for, é abraçar-me bem junto, é sermos cúmplices e que essa cumplicidade é para ser somente SÓ entre dois e não é para a torcida do Flamengo.
Quero um Dono que NUNCA me esqueça e que queira em todos os momentos possíveis estar SÓ comigo, dando-me prioridade e segurança na parceria, pois se me escolheu, é porque eu lhe devo ser cara.
Quero um Dono que esteja disposto a me fazer agrados, pois é normal que quem se gosta, faça o que for possível para agradar a outra parte.
Quero um Dono que me ensine, mas que seja um professor, que ministre aulas exclusivamente particulares SÓ para mim e que não precise lecionar para o público em geral.
Quero um Dono que me conquiste, com o coração e com a emoção: não precisa ser rico, nem ter QI de cientista, mas é necessário que curta compartilhar, conviver, compactuar, que seja meu Sol e que eu possa também de alguma forma iluminar seus dias e noites, ainda que com um pequeno brilho.

15 de abr. de 2014

CINTOS DE CASTIDADE FEMININOS

 
 
Pela denominação de Cinto de castidade, entende-se qualquer dispositivo destinado a proibir contato com ou estimulação dos órgãos genitais: alguns dispositivos foram concebidos com características adicionais para evitar a masturbação. É muito  usado em relações sadomasoquistas, como um brinquedo sexual.
 
 
 
 
De acordo com o mito moderno, o cinto de castidade foi usado como um dispositivo anti-tentação durante as cruzadas.: quando o cavaleiro partia para a Terra Santa às Cruzadas, ele forçava sua senhora a usar um cinto de castidade para preservar sua fidelidade a ele. Mas, o cinto de castidade não é uma invenção medieval, mas um produto da imaginação mais ativa do século XIX. Não provas credíveis de que os cintos de castidade existiam antes do século XV, a mais de cem anos após a última cruzada. , de fato, sem cintos de castidade genuínos, datando da época medieval: todos os conhecidos medievais cintos de castidade tenham sido produzidos na primeira metade do século XIX.
 
 
 
A maioria dos cintos de castidade dessa época, que se encontram em exposição nos museus  pelo mundo, foi testada para confirmar a sua idade real. Estes cintos de castidade falso-medieval são muito pesados e o acabamento é muito bruto, até mesmo para os padrões medievais. O projeto mais antigo para um cinto de castidade, que pode ser levado a sério remonta ao século XVI mas é apenas um projeto, com nenhum real modelos de trabalho. O conceito de um cinto de castidade em si é muito mais velho, mas foi usado geralmente em poemas em um sentido metafórico.
 

14 de abr. de 2014

 
 
 
 
"O tempo
é muito lento para os que esperam
Muito rápido
 para os que tem medo
Muito longo
para os que lamentam
Muito curto
 para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."

13 de abr. de 2014

HOJE É DIA INTERNACIONAL DO BEIJO


 
ENTÃO ME BEIJA E DEPOIS ME DÁ UM SELINHO!!!
 
Quase todo mundo gosta disso: depois de dar aquele beijo de transferência de saliva, volte e dê só um selinho...quem você beijou fica com muita vontade de beijar mais...e vai que....!
 
 
 
 

 
Ôbaaaa!!! Finalmente um pouco de frio apareceu!!!
Não que eu goste de inverno...ao contrário, odeio, sou 100% um ser do verão, do calor e do sol, que me deixa ligada sempre: sol é alegria, descontração e muita mas muita energia.
Detesto dias escuros e nublados, com cara de fim de mundo!
Mas é que neste ano, até aqui, o verão e outono estão assustadoramente quentes demais e só hoje caiu bastante a temperatura e aqui, aguardávamos todos, um dia, uma noite assim para receber amigos e servir o primeiro caldinho de feijão do ano, rs....é a pura verdade, temos esta tradição em casa, lembrança de muitas noites gostosas na fazenda.
Então, a gente adora receber pessoas amigas em casa, eu particularmente, gosto de tratar bem nossos convidados, é sério...me esmero, para que se sintam confortáveis e tranquilos.
Eu sei que 99,9 % das mulheres odeia ser Amélia, odeia ser dona de casa, mas eu nasci com o defeito de gostar de ser: adoro minha casa, as coisas que tenho dentro dela, amo ver tudo bem limpinho e organizado. Acho que é porque tenho tão pouco tempo na vida para curtir meu lado ameliano que quando posso, eu realmente capricho.
Então, viva, viva, viva, hoje à noite, fria pra caramba, considerando que agora tá gelado, teremos uma ótima roda de pessoas amigas e queridas em nossa casa!

 

12 de abr. de 2014

BALADA BONITINHA





11 de abr. de 2014


Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorgeio de ninho...
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...

Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada...
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...

Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garços, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...

Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo, que te vejo,
Não sei se te encontrei... se te perdi...
(Poema de Florbela Espanca)

10 de abr. de 2014

SHOW NOTA 1000!!!


9 de abr. de 2014

8 de abr. de 2014

 
 Um texto poético e bonito, pra ser apreciado. Como defensora da prosa poética (e aprendiz), sei o quanto é difícil produzir essa forma de texto, por isso dou muito valor e recomendo a leitura.
 
 
 
Eu sou criança. E vou crescer assim. Gosto de abraçar apertado, sentir alegria inteira, inventar mundos, inventar amores. Acho graça onde não há sentido. Acho lindo o que não é. O simples me faz rir, o complicado me aborrece. O mundo pra mim é grande, não entendo como moro em um planeta que gira sem parar, nem como funciona o fax. Verdade seja dita: entender, eu entendo. Mas não faz diferença, o mundo continua rodando, existe a tal gravidade, papéis entram e saem de máquinas, existem coisas que não precisam ser explicadas. (Pelo menos para mim). O que importa é o que faz os meus olhos brilharem, o coração bater forte, o sorriso saltar da cara. Eu acho que as pessoas são sempre grandes e às vezes pequenas, igual brinquedo Playmobil. Enxergo o mundo sempre lindo e às vezes cinza, mas para isso existem o lápis-de-cor e o amor que a gente aprendeu em casa desde cedo. Lembra? Tenho um coração maior do que eu, nunca sei minha altura, tenho o tamanho de um sonho. E o sonho escreve a minha vida que às vezes eu risco, rabisco, embolo e jogo debaixo da cama (pra descansar a alma e dormir sossegada). Coragem eu tenho um monte. Mas medo eu tenho poucos. Tenho medo de filme de terror, tenho medo das pessoas, tenho medo de mim. Minha bagunça mora aqui dentro, pensamentos entram e saem, nunca sei aonde fui parar. Mas uma coisa eu digo: eu não páro. Perco o rumo, ralo o joelho, bato de frente com a cara na porta: sei aonde quero chegar, mesmo sem saber como. E vou. Sempre me pergunto quanto falta, se está perto, com que letra começa, se vai ter fim, se vai dar certo. Sempre pergunto se você está feliz, se eu estou linda, se eu vou ganhar estrelinha, se eu posso levar pra casa, se eu posso te levar pra mim, se o café ficou forte demais. Eu sou assim. Nada de meias-palavras. Já mudei, já aprendi, já fiquei de castigo, já levei ocorrência, já preguei chiclete debaixo da carteira da sala de aula, mas palavra é igual oração: tem que ser inteira senão perde a força. Sou menina levada, princesa de rua, sou criança crescida com contas para pagar. E mesmo pequena, não deixo de crescer. Trabalho igual gente grande, fico séria, traço metas. Mas quando chega a hora do recreio, aí vou eu... Beijo escondido, faço bico, faço manha, tomo sorvete no pote, choro quando dói, choro quando não dói. E eu amo. Amo igual criança. Amo com os olhos vidrados, amo com todas as letras. A-M-O. Amo e invento. Sem restrições. Sem medo. Sem frases cortadas. Sem censura. Sem pudor. Quer me entender? Não precisa. Quer me amar? Me dê um chocolate, um bilhete, um brinde que você ganhou e não gostou, uma mentira bonita pra me fazer sonhar. Não importa. Criança não liga pra preço, não liga pra laço de fita e cartão de relevo. Criança gosta de beijo, abraço e surpresa!

7 de abr. de 2014

 
I  LOVE  GARFIELD
 
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