Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


11 de abr. de 2009

Sertaneja*

Não tenho problema algum em admitir que adoro morar num sítio, que sempre morei meio longe de cidades...desde neném e sinceramente, não sinto nenhuma falta de poluição, barulho, confusão, nada a reclamar.

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Também não fico chateada por ser bastante vegel, lamentando não sê-lo totalmente: as estatísticas médicas estão por aí em toda parte, dizendo que é bem melhor escolher esse tipo de alimentação (é minha opção).

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Muitas vezes noto que não tenho o refinamento que esperam de mim, que sou maluquete assumida, mas sou sincera de coração e alma, falo realmente tudo o que penso e gosto de coisas simples e objetivas.

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Sou favorável à livre expressão na arte, de toda qualidade, adoro fazer desenhos mil no Paint do micro, sem qualquer responsabilidade por eles agradarem ou não, por seguir esta ou aquela escola de pintura, faço aquarelas descompromissadas e escrevo textos que acho razoáveis e outros nem tanto assim (mas continuo escrevendo, porque escrever pra mim é uma arte necessária e sempre um prazer).

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Já convivi e às vezes convivo com "reis e rainhas" e, quando digo isso, não me refiro ao mundo sadomasoquista; aliás tenho várias pessoas amigas e até parentes com muitos zeros na conta bancária, mas não sei se por azar (embora eu ache que foi é sorte!), essas pessoas são simples, nada extravagantes, nada exibicionistas, não tem nenhuma pretensão de serem reverenciadas como gente. Vivem e deixam viver, curtem a vida, sem se acharem deuses ou que por serem afortunados, estão acima de julgamentos e por isso achar que podem sair por aí, agredindo a humanidade.

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Sorte a minha que também sou simples, não sei ler cartas de vinhos, escolher porcelanas pra mesa, preparar pratos requintados, meu guarda-roupa é uma mistura bagunçada de cores, tecidos e marcas e pra desespero da família, apesar de mil tentativas, não sou prendada! (cá entre nós, eu acho isso de ser "prendada", um saco, nada a ver com meu estilo de vida, mas posso dizer que na cozinha e no fogão, não morro de fome).

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E pra desespero de alguns infelizes, eu me acho uma pessoa feliz, tranquila, sem neuras, sem deprê, quando não estou cantando...estou pensando em cantar...Ah e eu adoro o meu trabalho, e trabalho sério mesmo, embora seja boicotada pela família para não fazê-lo.

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Como qualquer mortal, tenho mil defeitos e dentre todos eles, eu ressalto dois que me fazem ficar pisando em brasa sempre: sou extremamente crítica, não aceito nada assim por aceitar, porque é moda, porque outras pessoas fizeram e acharam bom e tenho a péssima mania de falar tudo o que eu penso...é fogo!

Mas quer saber? Eu sou assim, de repente posso mudar, mas se isso acontecer, será por plena convicção!