Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


31 de jul. de 2012

Aquele outro beijo

29 de jul. de 2012

Sentes?
Este  foi  o  beijo  da  alegria
que contagia o momento
que sela acordos para a felicidade
que apaga qualquer tristeza
Este é o beijo da sofreguidão,
da paixão, do encontro,
este nosso beijo foi
expressão pura
do mais antigo dos sentimentos...
o   A...M...O...R!
É assim que nos beijaremos
por toda a eternidade...


28 de jul. de 2012



Arte incrível de Oleg Shuplyak

22 de jul. de 2012




Não queiras ser.
Não ambiciones.
Não marques limites ao teu caminho.
A Eternidade é muito longa.
E dentro dela tu te moves, eterno.
Sê o que vem e o que vai.
Sem forma.
Sem termo.
Como uma grande luz difusa.
Filho de nenhum sol.

21 de jul. de 2012


Eu amo esse som!


Ah...eu amo muito tudo isso!

20 de jul. de 2012

Nenhuma outra vontade me vem...
Somente a de servir-te,
Escondo-me na luxúria prazeirosa
Dos teus planos mais perversos,
Deito-me na rede das tuas ordens,
Prendo-me na teia de todos os teus atos
E bebo a delícia do teu gozo.



19 de jul. de 2012






Tomara que a vida teça a trama
De manter bem viva a chama
Que o amor agradece
E aquece o coração de quem ama...

18 de jul. de 2012

Bolo Sado

17 de jul. de 2012

Tango Mágico


Posso ter alguns defeitos, posso viver ansiosa e ficar irritada de vez em quando, mas nunca esqueço que tenho que agradecer todo dia  por ser proprietária da maior empresa do mundo: a minha vida e não deixá-la falir.
Na busca pela felicidade, reconheço que vale a pena viver, apesar das incompreensões, dos desafios e das fases críticas...
Afinal compreendi que ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e reescrever a própria história, ainda  que meu livro não seja um best seller...
Ser feliz é saber falar de si mesma e ter a coragem para encarar um "não"...
Ser feliz é às vezes, caminhar pelos desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da tua alma...
É reconhecer os sentimento verdadeiros e valorizá-los...É ter a segurança plena de quem se é e a partir daí, receber tranquila, até as críticas injustas, guardando as pedras do caminho, para construir o mais lindo dos castelos.
  

14 de jul. de 2012

Pus os meus sonho num barco e adentrei ao mar
de tenebrosas águas, profundo mar...
Que escreve os meus rumos,
Sob sol ou chuva, de noite ou de dia
Vou seguindo no embalo das ondas...
No comando do barco,
meu coração, vigilante incansável
Me conduz com segurança
pelas águas da emoção.

10 de jul. de 2012

Escrava da Alegria



E eu que andava nessa escuridão
(E bota  breu nisso! Escuridão da ignorância é pior que cegueira natural e eu ignorava tanta coisa!)
De repente foi me acontecer (Surprise!) Me roubou o sono e a solidão (Ai ai ai!) Me mostrou o que eu temia ver (Nascemos por isso!)
Sem pedir licença nem perdão (Avassalador!) Veio louco pra me enlouquecer (Doce loucura!) Vou dormir querendo despertar (Tomara que a noite seja curta!) Pra depois de novo conviver (Mais mais e mais!) Com essa luz que veio me habitar (Amor! Amor!) Com esse fogo que me faz arder (Incendeia!) Me dá medo e vem me encorajar (Mas me dá proteção!) Fatalmente me fará sofrer (Talvez mas terá valido a pena!) Ando escrava da alegria (Só dessa alegria!) E hoje em dia, minha gente, isso não é normal (Só pedreira!) Se o amor é fantasia (O Amor é essa coca-cola toda!) Eu me encontro ultimamente em pleno carnaval! (Toda toda toda toda!)

9 de jul. de 2012


Dono de suas próprias razões
Coração não pensa,
reverencia o Amor
como único condutor das emoções
entre duas almas gêmeas
mas com maestria recompensa
quem ama de verdade.

8 de jul. de 2012

Pôxa, feliz da vida, aqui estou por ter alcançado 20.000 visitas, porque se há algo que gosto de fazer é escrever, mas sem o compromisso de deixar de fazer arte com as palavras, postá-las do jeito que gosto, falar da forma que eu sinto sobre todas as coisas que eu entender que devo colar aqui.
Nem sempre acerto: esse mundo globalizado tem tantas pessoas que escrevem bem mais e melhor que eu, assim mesmo estou encantada pela contagem e fico pensando em formas de enfeitar  o Bloguinho e torná-lo mais agrádável.
Achei em Fernando Pessoa, algumas expressões que tem a ver comigo e com a forma que adoro a vida, porisso agrego abaixo, para reflexão:

"Ser feliz é encontrar força no perdão, esperanças nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. É agradecer a Deus a cada minuto pelo milagre da vida." 

"Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível, ainda que se apresentem dezenas de fatores a demonstrarem o contrário."    

"Considerar a nossa maior angústia como um incidente sem importância, não só na vida do universo, mas da nossa mesma alma, é o princípio da sabedoria."



"Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho. Outros não têm na vida nenhum sonho, e faltam a esse também."
"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?"

"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido."

"Sinto-me nascida a cada momento para a eterna novidade do Mundo...."


S H O W é isso!!!!!

7 de jul. de 2012

 QUADRILHA





A dança da quadrilha é originária dos séculos XIII e XIV, na Inglaterra.

Com o advento da Guerra dos Cem Anos (França x Inglaterra), ocorreu uma transferência cultural entre esses países e assim, a França adotou a quadrilha e levou-a para os palácios.

A quadrilha também era dançada após as colheitas em festas religiosas e casamentos, mas em dois séculos, perdeu as características camponesas e rural, para tornar-se a dança nobre por excelência, conquistando, primeiramente, a corte francesa e em seguida, todas as cortes européias, incluindo a portuguesa.

No século 18, a quadrilha se transformou na grande dança protocolar, de abertura dos bailes da corte.

Em sua forma francesa, a quadrilha era dançada em cinco partes, com compassos que variavam de 6/8 a 2/4, dependendo da parte que estava sendo dançada, terminando sempre em um galope, que normalmente atravessava o salão.

Chegou ao Brasil no século XIX, na época da Regência, sendo bastante prestigiada pela sociedade brasileira e iniciava a seqüência das danças dos salões da época imperial, quando a elite do Brasil estava voltada para a Europa, sobretudo para a França.

Essa dança de salão, típica da nobreza, caiu rapidamente no agrado do animado e festeiro povo do Brasil.

Os cariocas a popularizaram e dos salões nobres, foi levada às fazendas. Então, a contredance (a palavra deriva da country dance inglesa), se aportuguesou como contradança e quadrilha, mas sempre exigiu a formação de pares em alas apostas; dela originaram-se outras danças, por todo o país.

Hoje em dia as quadrilhas no Brasil, tem atributos religiosos, possuem características bem regionais e transformaram-se numa variedade de expressão cultural de cada local onde acontece, havendo concursos entre os grupos e terminando por ser um espetáculo que deslumbra turistas e visitantes, especialmente na região do Nordeste.

É dançada em homenagem aos santos juninos: Santo Antônio,São João e São Pedro, e como forma de agradecimento às boas colheitas na roça.



6 de jul. de 2012

Se você fosse chuva
Eu me deixava molhar de prazer
Dançava na rua pra ter
Minha roupa bem molhada
Minha alma encharcada
Se chovesse você

5 de jul. de 2012

4 de jul. de 2012


 
"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.  O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."

3 de jul. de 2012


A imagem da paixão
Cabe na palma da mão?
Qualquer semelhança com o querer
Não é mera confusão
É que o amor é apaixonável
Assim como é amorosa a paixão...
Ambos começam dentro do peito
na caixinha coração!

2 de jul. de 2012

HOMENAGEM AO AMOR ETERNO (TRECHO DE ROMEU E JULIETA)





Jardim de Capuleto. Entra Romeu e Julieta aparece na janela...

ROMEU - Só ri das cicatrizes quem ferida nunca sofreu no corpo.
Mas silêncio! Que luz se escoa agora da janela? Será Julieta o sol daquele oriente? Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que, como serva, és mais formosa que ela. Deixa, pois, de servi-la; ela é invejosa. Somente os tolos usam sua túnica de vestal, verde e doente; joga-a fora. Eis minha dama. Oh, sim! é o meu amor. Se ela soubesse disso! Ela fala; contudo, não diz nada. Que importa? Com o olhar está falando. Vou responder-lhe. Não; sou muito ousado; não se dirige a mim: duas estrelas do céu, as mais formosas, tendo tido qualquer ocupação, aos olhos dela pediram que brilhassem nas esferas, até que elas voltassem. Que se dera se ficassem lá no alto os olhos dela, e na sua cabeça os dois luzeiros? Suas faces nitentes deixariam corridas as estrelas, como o dia faz com a luz das candeias, e seus olhos tamanha luz no céu espalhariam, que os pássaros, despertos, cantariam. Vede como ela apoia o rosto à mão. Ah! se eu fosse uma luva dessa mão, para poder tocar naquela face!

JULIETA - Ai de mim!

ROMEU - Oh, falou! Fala de novo, anjo brilhante, porque és tão glorioso para esta noite, sobre a minha fronte, como o emissário alado das alturas ser poderia para os olhos brancos e revirados dos mortais atônitos, que, para vê-lo, se reviram, quando montado passa nas ociosas nuvens e veleja no seio do ar sereno.
JULIETA - Romeu, Romeu! Ah! por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo.

ROMEU - Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo?
JULIETA - Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira.

ROMEU - Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu.

JULIETA - Quem és tu que, encoberto pela noite, entras em meu segredo?
ROMEU - Por um nome não sei como dizer-te quem eu seja. Meu nome, cara santa, me é odioso, por ser teu inimigo; se o tivesse diante de mim, escrito, o rasgaria.

JULIETA - Minhas orelhas ainda não beberam cem palavras sequer de tua boca, mas reconheço o tom. Não és Romeu, um dos Montecchios?
ROMEU - Não, bela menina; nem um nem outro, se isso te desgosta.
JULIETA - Dize-me como entraste e porque vieste. Muito alto é o muro do jardim, difícil de escalar, sendo o ponto a própria morte - se quem és atendermos - caso fosses encontrado por um dos meus parentes.
ROMEU - Do amor as lestes asas me fizeram transvoar o muro, pois barreira alguma conseguirá deter do amor o curso, tentando o amor tudo o que o amor realiza. Teus parentes, assim, não poderiam desviar-me do propósito.
JULIETA - No caso de seres visto, poderão matar-te.
ROMEU - Ai! Em teus olhos há maior perigo do que em vinte punhais de teus parentes. Olha-me com doçura, e é quanto basta para deixar-me à prova do ódio deles.

JULIETA - Por nada deste mundo desejara que fosses visto aqui.
ROMEU - A capa tenho da noite para deles ocultar-me. Basta que me ames, e eles que me vejam! Prefiro ter cerceada logo a vida pelo ódio deles, a ter morte longa, faltando o teu amor.
JULIETA - Com quem tomaste informações para até aqui chegares?

ROMEU - Com o amor, que a inquirir me deu coragem;. deu-me conselhos e eu lhe emprestei olhos. Não sou piloto; mas se te encontrasses tão longe quanto a praia mais extensa que o mar longínquo banha, aventurara-me para obter tão preciosa mercancia.
JULIETA - Sabe-lo bem: a máscara da noite me cobre agora o rosto; do contrário, um rubor virginal me pintaria, de pronto, as faces, pelo que me ouviste dizer neste momento. Desejara - oh! minto! -retratar-me do que disse. Mas fora! fora com as formalidades! Amas-me? Sei que vais dizer-me "sim", e creio no que dizes. Se o jurares, porém, talvez te mostres inconstante, pois dos perjúrios dos amantes, dizem, Jove sorri. Ó meu gentil Romeu! Se amas, proclama-o com sinceridade; ou se pensas, acaso, que foi fácil minha conquista, vou tornar-me ríspida, franzir o sobrecenho e dizer "não", porque me faças novamente a corte. Se não, por nada, nada deste mundo. Belo Montecchio, é certo: estou perdida, louca de amor; daí poder pensares que meu procedimento é assaz leviano; mas podeis crer-me, cavalheiro, que hei de mais fiel mostrar-me do que quantas têm bastante astúcia para serem cautas. Poderia ter sido mais prudente, preciso confessá-lo, se não fosse teres ouvido sem que eu percebesse, minha veraz paixão. Assim, perdoa-me, não imputando à leviandade, nunca, meu abandono pronto, descoberto tão facilmente pela noite escura.

ROMEU - Senhora, juro pela santa lua que a cair ela de prata as belas frondes de todas estas árvores frutíferas...
JULIETA - Não jures pela lua, essa inconstante, que seu contorno circular altera todos os meses, porque não pareça que teu amor, também, é assim mudável.

ROMEU - Por que devo jurar?
JULIETA - Não jures nada, ou jura, se o quiseres, por ti mesmo, por tua nobre pessoa, que é o objeto de minha idolatria. Assim, te creio.

 ROMEU - Se o amor sincero deste coração...
JULIETA - Pára! não jures; muito embora sejas toda minha alegria, não me alegra a aliança desta noite; irrefletida foi por demais, precipitada, súbita, tal qual como o relâmpago que deixa de existir antes que dizer possamos: Ei-lo! brilhou! Boa noite, meu querido. Que o hálito do estio amadureça este botão de amor, porque ele possa numa flor transformar-se delicada, quando outra vez nos virmos. Até à vista; boa noite. Possas ter a mesma calma que neste instante se me apossa da alma.

ROMEU - Vais deixar-me sair mal satisfeito?
JULIETA - Que alegria querias esta noite?
ROMEU - Trocar contigo o voto fiel de amor.



JULIETA - Antes que mo pedisses, já to dera; mas desejara ter de dá-lo ainda.
ROMEU - Desejas retirá-lo? Com que intuito, querido amor?
JULIETA - Porque, mais generosa, de novo to ofertasse. No entretanto, não quero nada, afora o que possuo. Minha bondade é como o mar: sem fim, e tão funda quanto ele. Posso dar-te sem medida, que muito mais me sobra: ambos são infinitos.A ama chama dentro.) Ouço bulha dentro de casa. Adeus, amor! Adeus! - Ama, vou já! - Sê fiel, doce Montecchio. Espera um momentinho; volto logo. (Retira-se da janela.)
ROMEU -(Sai.)

1 de jul. de 2012