Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


7 de nov. de 2010

O Seu lugar


Deixo aberta a porta desses meus olhos
Abro a janela das minhas mãos
Entre as pernas, entre e roube meu colo
Nesse lugar cabe um ladrão

Dentro dessa casa sobram os móveis
Nos lençóis que envolvem o meu colchão
Entre as pernas, deite sobre o meu colo
Nesse lugar, nessa imensidão

Feche a porta e me tranque no cofre
Nessa cela no mais fundo porão
Impeça o acesso, enterre no subsolo
Nesse lugar, minha dedicação
Aprendo o seu nome que eu não vou chamar
Somem os homens, estão em último lugar
Quente o inverno eterno sem comclusão
Somente cadente, displicentemente invente o que não há

Leio a sua mente
Seja a minha lente
Como a sua fome
Com o meu nome
Tome o seu lugar