Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


15 de ago. de 2011

O FIEL DA BALANÇA


Ultimamente, não sei se sou eu que ando grudada nas sensibilidades, ou se realmente as coisas andam caóticas entre a raça humana.
Em todo canto, enquanto as TVs prendem a atenção dos telespectadores sobre um fato isolado, crimes hediondos acontecem numa sequência espantosa e é claro muitos não chegam aos holofotes televisivos, até porque haja gente pra cobrir tantos "eventos escabrosos".
É assustador conviver com tanta violência, tanta impunidade e constatar que mesmo quando há punição, acontecem cada vez mais crimes sofisticados mas não menos aterradores. 
Especialistas buscam as causas: uns acham que é problema de desigualdade social; outros que é banalização da vida, enfim, há um esforço geral para tentar entender o que justificaria tamanhas barbaridades.
Por outro lado, há um número grande de pessoas que consideram que por exemplo, um assassino deve ser castigado com pena de morte, escolhendo a modalidade do extermínio, de acordo com a gravidade do fato.
Eu mesma me pego pensando se a pena de morte para quem fizer jus, não resolveria...
Mas imediatamente penso que essa é a solução da ira, da revolta e da vingança...e não é isso que se espera do ser humano!
Matar quem mata, numa visão bem especializada, nos coloca no mesmo plano dos matadores...seria como prestar uma homenagem aos criminosos...seria nos igualar em atos que condenamos neles...
Tirar a vida de alguém, a titulo de vingar o ato, de certa forma é agir igual a quem mata, porque penso que não foi para isso que viemos ao mundo.
Romantismo de lado, acredito que viemos aqui para viver e deixar viver. Porisso amo a Justiça, que apesar de às vezes tardar e ser chamada de lenta, continua sendo o fiel da balança, que  permite aos seres humanos, usar de toda a sua racionalidade e julgar com inteligência e legalidade atos condenáveis de uma minoria, graças.
Por ser cega, a Justiça é o equilíbrio que nos separa da perversidade.
É como  penso e queria externar aqui no meu pequeno espaço.