Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


7 de jul. de 2012

 QUADRILHA





A dança da quadrilha é originária dos séculos XIII e XIV, na Inglaterra.

Com o advento da Guerra dos Cem Anos (França x Inglaterra), ocorreu uma transferência cultural entre esses países e assim, a França adotou a quadrilha e levou-a para os palácios.

A quadrilha também era dançada após as colheitas em festas religiosas e casamentos, mas em dois séculos, perdeu as características camponesas e rural, para tornar-se a dança nobre por excelência, conquistando, primeiramente, a corte francesa e em seguida, todas as cortes européias, incluindo a portuguesa.

No século 18, a quadrilha se transformou na grande dança protocolar, de abertura dos bailes da corte.

Em sua forma francesa, a quadrilha era dançada em cinco partes, com compassos que variavam de 6/8 a 2/4, dependendo da parte que estava sendo dançada, terminando sempre em um galope, que normalmente atravessava o salão.

Chegou ao Brasil no século XIX, na época da Regência, sendo bastante prestigiada pela sociedade brasileira e iniciava a seqüência das danças dos salões da época imperial, quando a elite do Brasil estava voltada para a Europa, sobretudo para a França.

Essa dança de salão, típica da nobreza, caiu rapidamente no agrado do animado e festeiro povo do Brasil.

Os cariocas a popularizaram e dos salões nobres, foi levada às fazendas. Então, a contredance (a palavra deriva da country dance inglesa), se aportuguesou como contradança e quadrilha, mas sempre exigiu a formação de pares em alas apostas; dela originaram-se outras danças, por todo o país.

Hoje em dia as quadrilhas no Brasil, tem atributos religiosos, possuem características bem regionais e transformaram-se numa variedade de expressão cultural de cada local onde acontece, havendo concursos entre os grupos e terminando por ser um espetáculo que deslumbra turistas e visitantes, especialmente na região do Nordeste.

É dançada em homenagem aos santos juninos: Santo Antônio,São João e São Pedro, e como forma de agradecimento às boas colheitas na roça.