Luas debruçadas nas varandas. No caminho onde andas, sigo eu
Sigo a tua sombra como se fosse um cão
Ata-me ao fingir que não me ama. Não preciso ler as cartas pra saber
Quanto amor nos cabe quando chega a vez
Finas fantasias que da seda do papel
Sobem na fumaça arranhando o céu
Línguas de fumaça que me sobem à cabeça
E entre dia e dia ...Irradia
Ata-me com teus braços. Nó cego de mil laços
Que me aperta o peito, amor
Mata com teus beijos
A febre dos desejos
Que manda em meu coração.