Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


25 de fev. de 2013

Aqui, neste lugar instável, havia uma casa...Era uma casa construída a dois, com firmes alicerces fincados num amor desenvolvido a longo longo tempo...
Ah o amor, que os envolveu em suas secretas tramas, como uma tsunami, arrastando tudo que encontrava pelo caminho, buscando superar todos os obstáculos que surgiam: na casa, ele vivia para ela e o contentamento dele, era a alegria dela, ainda que para ela, a atenção dele fosse sempre tão minguada, dividida entre mil atividades que ele insistia em trazer para dentro da casa...
Foram tantos entraves, detalhes escabrosos que foram aos poucos transformando a casa do amor eterno em ringue de disputa, não se sabe para provar o que, qual a finalidade.
Talvez matar, minar o sentimento sublime que os envolvia...talvez estivessem errados em gostar um do outro (existem limites?).
Hoje, a casa não existe mais, não há mais o conforto da convivência, a ternura de compartilhar segredos, hoje só há uma tsunami real e insuperável que arrasta dois barcos por ai. E a vida continua...