É evidente que, para que alguém ganhe qualquer coisa nesta vida, outro alguém tem que perder...mas a verdade é que ninguém quer se sentir derrotado.
Estou escrevendo isto, enquanto a nossa Seleção de futebol vai perdendo para a Alemanha, a sonhada final da Copa, aqui, dentro do nosso país.
De tristeza, mudei o canal, parei de assistir o jogo...juro, me senti tremendamente mal, parecia que estava dentro do campo, na pele dos nossos jogadores.
É gritante (e doloroso) ver a qualidade técnica e a superioridade tática da seleção alemã, cujos jogadores treinam juntos há não sei quanto tempo.
Mas o Brasil e nós todos, brasileiros, temos a péssima mania de achar que improviso é a saída para tudo, que nossa criatividade vai despontar assim, sem mais nem menos, sem ensaio...
A ilusão de que seríamos hexacampeões embalou o sonho de mais de duzentos milhões de pessoas, que de bom grado, cheias de alegria, se vestiram de verde e amarelo, choraram inebriadas cantando o hino pátrio, de uma forma assustadora e que nunca vi antes...
A expressão determinada da vitória, estampada no rosto dos jogadores da Alemanha também nunca vi antes...eles vieram para realmente competir, guerreiros frios e destemidos em campo, com a certeza de que nada venceria a convivência e a experiência do conjunto, pelo menos, o improviso ali não teria chance...e de fato não teve...
Não sei se há culpas a apontar aos atletas e dirigentes, mas fica nítida a responsabilidade da Federação Nacional de Esportes (nem sei se o nome correto é esse), pois ficou demonstrado que a nossa seleção não levou a sério uma Copa do Mundo, anunciada há quatro anos, que seria realizada no Brasil.
A Copa do Mundo acabou para nós brasileiros de forma pífia, até vergonhosa, considerando o plantel nacional em campo, todos individualmente especialistas em alguma arte do futebol, mas que juntos, destoaram, a música dos pés não rimou com a poesia da bola e todos nós, torcedores, morremos um pouco com o sonho de ganhar da poderosa seleção alemã.
Lamentável que seja assim, mas mesmo diante desse fato triste e constrangedor, não se vislumbra que daqui a 4 anos, em outra Copa, em outro país, as coisas evoluam diferente, ou seja, duvido que o treino para 2018, comece amanhã... Ao contrário, é provável que quem pode (e deve) tomar decisões a respeito do assunto, vai passar se lamentando pelos próximos anos...esperando apenas que a genialidade de um e outro jogador desponte e vire mérito coletivo.
Lamentável que seja assim, mas mesmo diante desse fato triste e constrangedor, não se vislumbra que daqui a 4 anos, em outra Copa, em outro país, as coisas evoluam diferente, ou seja, duvido que o treino para 2018, comece amanhã... Ao contrário, é provável que quem pode (e deve) tomar decisões a respeito do assunto, vai passar se lamentando pelos próximos anos...esperando apenas que a genialidade de um e outro jogador desponte e vire mérito coletivo.
Junto minha tristeza a de todos os torcedores da seleção canarinho, que a gente tanto ama e admira.
