Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


4 de jan. de 2015

BEM QUE SE QUIS,
 DEPOIS DE TUDO AINDA SER FELIZ...


As redes sociais se transformaram na maior investida contra o casamento e os relacionamentos afetivos em geral, segundo estudiosos. Essa não é uma conclusão minha e sim universal...a própria internet fornece dados sobre o assunto.

Isto porque simplesmente os usuários trafegam por "terra de ninguém", onde o que importa é estar conectado à rede: ilude-se quem pensa que frequentar não é viciante.  

Pessoas se transtornam e competem na popularidade, glorificando a "lista de amigos", quanto mais é melhor.

Dá para imaginar o que passa na cabeça dos usuários...é um mundo na ponta dos dedos e à luz de uma piscada de olhos, com a conivência dos programas que oferecem mil formas de trocas  secretas de tudo o que se quiser.

O início sempre é a desculpa da utilidade prática em se comunicar com pessoas da família, ou para atender a um fim profissional, mas as boas intenções desandam, diante das ofertas, que sempre superam a procura, largamente.


Pessoas há que condenam os chats comuns de conversa on line, as chamadas salas de bate-papo existentes em diversos canais, talvez porque ali, ainda o acesso é limitado a no máximo 50 pessoas (e de certa forma, os atos e conversas dos participantes "são previsíveis"), mas nas redes sociais, seja instagram, seja twitter, whatsapp e em tantas outras e outras, o acesso é ilimitado e a traição flui confortavelmente, escorada na impunidade.


Aliás, a sensação de impunidade é palpável e tem aquelas coisas: só Deus está vendo e Deus perdoa, pecadinhos e pecadões...já dizia Marcos Caruso: "trair e coçar é só começar".


É um território sem lei, com direito ao vale tudo e onde amor, a fidelidade e a lealdade tem o valor mínimo, quando não se perdem no lastro das tantas outras intenções, pois tudo é desculpável e ninguém é responsável por nada...sempre há uma justificativa para qualquer situação duvidosa.


E entre uma cutucada e outra curtida, vão se sucedendo as exposições sem motivos, embaladas pelo já ultrapassado hit: "Eu quero ter um milhão de amigos (as)", o que significa a tese mais falsa e irreal do mundo, pois ninguém consegue ter tantas amizades assim. 

Afinal, a conclusão que se tem é que a opção pelas redes sociais é tão somente uma questão de escolha.

Mas a vida prova a toda hora que quantidade não é sinônimo de qualidade e no decorrer das horas, dos dias, meses e anos, as coisas especiais e que realmente valem a pena, vão se consumindo...

Se eu disser que prefiro tudo como antes, já sei, vou ouvir ou ler aquela antiga frase: "Quem gosta de passado é museu." mas me pergunto, porque será que os museus são sempre tão interessantes?