BEM QUE SE QUIS,
DEPOIS DE TUDO AINDA SER FELIZ...
As redes sociais se transformaram na maior investida contra o casamento e os relacionamentos afetivos em geral, segundo estudiosos. Essa não é uma conclusão minha e sim universal...a própria internet fornece dados sobre o assunto.
Isto porque simplesmente os usuários trafegam por "terra de ninguém", onde o que importa é estar conectado à rede: ilude-se quem pensa que frequentar não é viciante.
Pessoas se transtornam e competem na popularidade, glorificando a "lista de amigos", quanto mais é melhor.
Dá para imaginar o que passa na cabeça dos usuários...é um mundo na ponta dos dedos e à luz de uma piscada de olhos, com a conivência dos programas que oferecem mil formas de trocas secretas de tudo o que se quiser.
O início sempre é a desculpa da utilidade prática em se comunicar com pessoas da família, ou para atender a um fim profissional, mas as boas intenções desandam, diante das ofertas, que sempre superam a procura, largamente.
Pessoas há que condenam os chats comuns de conversa on line, as chamadas salas de bate-papo existentes em diversos canais, talvez porque ali, ainda o acesso é limitado a no máximo 50 pessoas (e de certa forma, os atos e conversas dos participantes "são previsíveis"), mas nas redes sociais, seja instagram, seja twitter, whatsapp e em tantas outras e outras, o acesso é ilimitado e a traição flui confortavelmente, escorada na impunidade.
Aliás, a sensação de impunidade é palpável e tem aquelas coisas: só Deus está vendo e Deus perdoa, pecadinhos e pecadões...já dizia Marcos Caruso: "trair e coçar é só começar".
É um território sem lei, com direito ao vale tudo e onde amor, a fidelidade e a lealdade tem o valor mínimo, quando não se perdem no lastro das tantas outras intenções, pois tudo é desculpável e ninguém é responsável por nada...sempre há uma justificativa para qualquer situação duvidosa.
E entre uma cutucada e outra curtida, vão se sucedendo as exposições sem motivos, embaladas pelo já ultrapassado hit: "Eu quero ter um milhão de amigos (as)", o que significa a tese mais falsa e irreal do mundo, pois ninguém consegue ter tantas amizades assim.
Afinal, a conclusão que se tem é que a opção pelas redes sociais é tão somente uma questão de escolha.
Mas a vida prova a toda hora que quantidade não é sinônimo de qualidade e no decorrer das horas, dos dias, meses e anos, as coisas especiais e que realmente valem a pena, vão se consumindo...
Se eu disser que prefiro tudo como antes, já sei, vou ouvir ou ler aquela antiga frase: "Quem gosta de passado é museu." mas me pergunto, porque será que os museus são sempre tão interessantes?