Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


4 de mar. de 2016

Às vezes vejo pessoas  falando sobre o Amor...de uma forma insensata e irresponsável...
É que muitos acham que o Amor é sempre essa união de duas pessoas oficializada pelo padre ou pastor, esse amorzinho que a sociedade aplaude e considera normal e razoável.
Mas o Amor não é isso, ou pelo menos não é apenas isso...
O Amor não tem nada de razoável, nem sempre acorda na normalidade, nem sempre é oficial...o Amor de verdade é inexplicável, não tem limites, não se mede  com trena e nem se acalma com o sossego.
Ao contrário, o Amor de verdade é o grito não dado, ou o grito que tem que ser abafado, é às vezes, o querer que não pode ser demonstrado plenamente... que se contém querendo quebrar todas as barreiras, é manter impresso nos poros, os poros do ser amado, é reter nos ouvidos, sua voz, inesquecível, é andar conforme lhe foi ordenado, é enformar-se na moldura que o outro lhe dá, talvez sem que isso propriamente lhe agrade, mas você faz porque agrada ao outro.
O Amor é a lua encoberta, é o ruído do trovão, o Amor é o silêncio revoltado, é tudo aquilo que está dentro do coração...não se ama porque se quer, ama-se porque não houve jeito de ignorar o Amor.