Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


4 de set. de 2016


Aqui, 
neste lugar instável, 
havia uma casa...
Era uma casa 
construída a dois, 
com firmes alicerces 
fincados num amor 
desenvolvido a longo 
longo tempo...

Ah o amor
que os envolveu 
em suas secretas 
tramas, 
como uma tsunami, 
arrastando tudo 
que encontrava 
pelo caminho,
buscando superar 
todos os obstáculos 
que surgiam: 
na casa, 
ele vivia para ela 
e o contentamento dele,
era a alegria dela, 
ainda que para ela,
a atenção dele 
fosse sempre 
tão minguada, 
dividida 
entre mil atividades 
que ele 
insistia 
em trazer
para dentro da casa...

Foram tantos 
entraves, 
detalhes escabrosos 
que foram aos poucos 
transformando 
a casa do amor eterno 
em ringue de disputa, 
não se sabe 
para provar o que, 
qual a finalidade!!?

Talvez 
matar, 
minar 
o sentimento 
sublime 
que os envolvia...
talvez estivessem 
errados em gostar 
um do outro 
(existem limites?).


Hoje...a casa 
não existe mais, 
não há mais 
o conforto 
da convivência, 
a ternura 
de compartilhar 
segredos, 
hoje só há 
uma tsunami real 
e insuperável 
que arrasta 
dois barcos por ai.
E a vida continua....