Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


18 de jun. de 2009

A formiguinha


Na minha infância várias vezes eu via amigos prendendo uma inocente formiguinha num traçado de giz , de água ou até de caneta e assistia pesarosa a agonia do inseto. Curioso é que eu não lamentava a sorte do bichinho, ate porque sempre abriamos um caminho para que a formiguinha saísse e seguisse seu rumo
Numa mistura de sensações e sentimentos conflitantes, eu apenas invejava a formiga...
Somente quando fiquei adulta entendi o significado disso, nada de ser sádica...realmente não sou, mas sei que sou submissa. Ser privada de alguma coisa por alguém naum me é assustador...é um complemento.
Diz Aristóteles, que "Ninguém é dono da sua felicidade. Por isso, não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém! Nunca se esqueça de que somos livres, não pertencemos a ninguém."
Concordo com ele plenamente...a menos que haja a opçaum deliberada e voluntária de escravizar-se a alguém.
Essa é uma forma de amar...para poucos.