Na minha infância várias vezes eu via amigos prendendo uma inocente formiguinha num traçado de giz , de água ou até de caneta e assistia pesarosa a agonia do inseto. Curioso é que eu não lamentava a sorte do bichinho, ate porque sempre abriamos um caminho para que a formiguinha saísse e seguisse seu rumo
Numa mistura de sensações e sentimentos conflitantes, eu apenas invejava a formiga...
Somente quando fiquei adulta entendi o significado disso, nada de ser sádica...realmente não sou, mas sei que sou submissa. Ser privada de alguma coisa por alguém naum me é assustador...é um complemento.
Diz Aristóteles, que "Ninguém é dono da sua felicidade. Por isso, não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém! Nunca se esqueça de que somos livres, não pertencemos a ninguém."
Concordo com ele plenamente...a menos que haja a opçaum deliberada e voluntária de escravizar-se a alguém.
Essa é uma forma de amar...para poucos.