Julho decorre tranquilo, os dias passam lentos e friorentos, alguns com um sol pálido, mas sempre caloroso; outros, com chuva, inexplicável para leigos...
O mes sete sabe que inicia um novo bloco de tempo, daqueles que racionalizamos, comercializamos e nos planejamos a respeito.
Entretanto, tudo na vida é novo: o que acontece no segundo seguinte de vida, nunca se repetiu antes e jamais será identico, no futuro.
Quando se diz "a vida vale pelos bons momentos", é a mais profunda expressão da verdade, porque cada minuto de felicidade que temos junta-se a outros e formam todos, doces lembranças que guardaremos por um bom tempo. Não digo para sempre, pois nada é pra sempre, tudo se transforma em função do tempo...e lá vem ele, o tempo, para interferir em nossas vidas.
Ultimamente o mundo anda (ou gira?) confuso, pegando fogo aqui e além; muita gente sem tempo para sentar e conversar, colocar o assunto em dia, como já dizia meu avô: a melhor diplomacia é a que acontece em volta de uma xícara de bom café, onde as partes discordantes se despem das mesquinharias e engolem a generosidade de biscoitos servidos à mesa (um pequeno e saudoso aparte para lembrar dos amanteigados feitos pela minha avó...).
Nesse tempo em que até a Gabriela do Jorge (Amado) que era cravo e canela já oxigenou os cabelos, vale tudo e porque não o mundo não adotar a receita de paz do vovô?
Sem falar que hoje está um frio ameno que sugere e colabora para uma bela xícara de café? Ah, e pode ser...com leite, como a imagem sugere! Está servido(a)?
