Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


4 de nov. de 2009

FLORESCENTE

É irracional o amor?
É qualitativo o amor e quantitativa a dor?
Porque é tão difícil a verdade?
Descobri em poucos anos no planeta
que mulher boa é a burra, a cega, a infeliz,
(vai ver é até feliz, basta fechar aos olhos a tudo que vê de errado por ai...)
aquela que não sabe criar nada,
que não conhece nada,
mal fala a língua pátria,
que não tem discernimento
nem desconfiometro...é essa a boa?
Porque as vidas buscam enredar a verdade,
segundo julgamentos pessoais e irracionais?
Porque as mulheres que raciocinam,
tem lógica,
pensam,
criam,
amam,
são desacreditadas,
desconstruídas em suas emoções?
Porque? Porque? Porque?
Ah, prefiro ser flor, prefiro sem dor, prefiro amor!