Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


9 de jan. de 2010

E se eu não fosse?

Se eu não fosse flor, seria espinho?
Tenho espinho por ser flor?
Só porque sou flor, não posso escolher apenas um único caminho?
E se no caminho houver espinhos, devo ferir-me?
E se o ferimento for de morte?
A flor deve morrer?
Mas eu amo a vida racional, inteligente e qualitativa!
Tenho o cheiro das manhãs,
sinto o sabor das tardes de verão,
o gosto do mar, meu corpo se revira, como o vento!
Ah, mas...flor sem dor?
Espinho que não machuca?
Como devo me expressar,
em que idioma devo justificar minha escolha perene?
Porque o laranja é visto como se azul fosse?
É irracional ser flor? É irracional o amor?
Porque? Porque? Porque?
Ah, prefiro ser flor, prefiro sem dor, prefiro amor!