Carnaval, de ruas lotadas, correrias, gente sambando do jeito que pode, o orgulho nacional representado nas escolas de sambas e blocos de norte a sul do país...é a chamada hora da marmelada, ou do circo, porque ninguém é de ferro.
Entre tantas alegorias, me pego pensando em coisas escabrosas: penso na velha mania que algumas pessoas tem de julgar o próximo ou a próxima pelos atos que elas próprias costumam praticar...bem do estilo: Você não presta, porque eu acho que você não presta e pronto!
É uma forma de demonstrar superioridade, como se o mundo só existisse porque determinada pessoa estabeleceu que o sol iria nascer em tal horário e o ar somente seria destinado a pessoas que agissem conforme mandasse a julgadora ou julgador!
Que seria do mundo sem as palavras, se elas não existissem e já que são tão banalizadas por alguns (e algumas)?
Que seria das escolhas que são feitas ou melhor, qual razão haveria pra se fazê-las, já que segundo o julgador (ou julgadora), todos são iguais ao conceito mais baixo da moral, do respeito e da consideração, menos é claro quem julga...julgadores(as) se acham de moral ilibada, verdade absoluta e sempre estão certos, sempre agem corretamente...claro que segundo as próprias leis.
Palavra de rei não volta atrás, é verdade...porisso convivemos com tanta ignorancia por ai...
Brincar no carnaval é ótimo, é uma forma de "desopilar o fígado", espalhar, trocar e vivenciar a alegria da vida, um ótimo remédio contra o estresse.
Pessoas que tem o vício de julgar erroneamente o comportamento das demais deveriam aproveitar este curto período do Carnaval e cair na folia,"espantar os bichos", como se diz, quem sabe assim pudessem avaliar a vida (a sua e a dos outros) com mais responsabilidade.
E quem sabe entender que não são os últimos biscoitos do pacote e que o mundo não vai parar de girar por causa delas (aliás...o mundo, a vida...não param por ninguém!).