Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


3 de abr. de 2010

Eu e o Mar

Realmente não temos um relacionamento seguro, eu e o mar, eu o respeito, acho lindo, mas confesso que após alguns "caldos" (eu não sei nadar) e os sabíveis episódios das tsunâmis, não consigo mais olhá-lo com tranquilidade...
Não aprendi a nadar, sei lá, adoro água, mas a imensidão do mar me assusta, me dá pânico, só fico bem, enquanto sinto os pés firmes, mesmo que na areia não fiquem tão firmes assim.
Odeio areia, não é meu habitat, eu gosto de terra mesmo, na verdade, gosto de mato, mas não tem preço participar de um luau, em boa companhia, é claro.










No entanto, olhar o mar do 3º andar de um prédio, ou de uma pedra alta, me dá paz e que me perdoem os que adoram mar alto, porém não consigo dividir essa visão (já tentei).
Adoro os frutos do mar, aqueles comestíveis, claro, pois os demais são desagradáveis, porque lembram a irresponsabilidade de quem polui e também recorda acidentes, nem é bom falar.
Já "andei" em vários tipos de barcos, sem que o fato me fosse inebriante, isso é muito meu: não me sinto segura e vou logo falando a respeito disso. Acho bonito ver barcos na água, mas gosto de olhar o mar do alto, preferencialmente. Ah, não posso esquecer de citar: ainda que meu receio seja grande, não tem banho que possa ser comparado ao das ondas do mar, a sensação de se sentir envolvida é muito gostosa e inimitável, mesmo nas piscinas artificiais.
Enfim, olhando o mar de onde estou, ainda que escuro, ele me lembra as músicas do maestro Tom Jobim, aquele piano suave e denso ao mesmo tempo, muitas das quais (nem sei os nomes) estão tocando no rádio neste momento...