Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


30 de jun. de 2010

BATON
O hábito de se colorir os lábios surgiu a aproximadamente 5.000 anos a.C, no Egito, utilizando-se de substâncias naturais, como a "púrpura Tyr", que realçava a cor dos lábios.
Para ficarem mais belas, as esposas dos Faraós adornavam os lábios, via de regra, com o tom vermelho, considerado sexualmente apelativo, pois os lábios femininos tornam-se mais vermelhos depois de as mulheres serem excitadas.
Nos túmulos mais antigos, como o da rainha Nefertite, exposta no Museu de Berlim, foram encontrados os primeiros pigmentos vermelhos, de óxido de ferro, componente do batom, à época.
Embora no Egito, fosse comum o costume das mulheres tingirem os lábios, na Grécia, no século II, uma lei impedia que as mulheres usassem batom antes do casamento. Já na Espanha, foi atribuída má fama ao batom nos séculos seguintes, pois lá, apenas mulheres de classe baixa utilizavam a pintura e com o tempo, o uso tornou-se sinônimo de más intenções.
Para os ingleses, as mulheres com bocas coloridas eram capazes de seduzir e manipular os homens, por isso um parlamento proibiu o uso da pintura dos lábios, em 1770.
Dizem que o formato do batom em bastão teve inspiração na forma do membro masculino, para aumentar a sexualidade feminina e estimular as vendas com o formato inovador, tornando prazeiroso o uso do mesmo pelas mulheres, toda vez que pressionassem o bastão para fora tocando-o em seus lábios
O produto ganhou o formato atual de estojo e a designação de “Baton”, em 1921, na Franca e começou a ser comercializado em Paris. Desde que uma garota, de 17 anos (Miss Pear Pugsley/EEUA) virou notícia, tendo sido obrigada a retornar do colégio para casa, por estar usando baton, estes produtos se tornaram objetos do desejo e fizeram tamanho sucesso, que em 1930, dominaram o mercado americano e daí espalharam-se pelo mundo afora.

Durante toda a historia da humanidade, o batom foi considerado apenas como um instrumento de poder e manipulação das mulheres em relação aos homens; somente nos anos de 1930, quando caiu no mercado americano (e de lá, para o mundo), tornou-se indispensável para uma boa maquiagem, ganhando o glamour que tem até a data atual, gerando variados produtos, cores e embalagens, quebrando conceitos e pré-conceitos, transformando-se em instrumento da estética feminina (e até masculina!). Ah, e continua seduzindo...