Nem eu nem meu blog pretendemos ser especialistas no que quer que seja, eu apenas externo aqui, sínteses do que penso sobre determinados fatos...
Sempre leio por aí, que não existem submissas de almas, escravas de alma ou que entre submissa/dono ou escrava/dono não pode acontecer amor. Estranho essa forma de vida (embora se é que existe, respeito), porque não sei como é possível separar corpo e alma de alguém...tudo bem, sei que o meu corpo me leva para o lugar que quero, mas com certeza é a minha alma que ajuda na escolha de onde quero ir.
E os resultados que justificam aquela frase famosa que muitas pessoas usam "dar o melhor de si", provém da alma, porque blocos de aço servem para firmar uma ponte, mas são inúteis para manter o elo entre duas pessoas. Dos blocos de aço não se espera nenhuma reação, só se espera que fiquem lá, firmes, para a ponte não desmoronar.
Já entre duas pessoas que se gostam, o que se espera é que ambas se manifestem para que o elo permaneça vivo e se fortaleça. Pra isso é preciso alma sim. Não consigo pensar de forma diferente, pois eu amo com alma, todas as minhas expressões de afeto são determinadas pela minha alma, meu corpo é apenas o invólucro que me conduz, mas sem alma, submeter-se é apenas um instante passageiro, um ato vazio e que cai na mesmice e desimportância das coisas supérfluas e banais. E com certeza submissão não é uma condição banal. O tapa que marca o corpo, seduz a alma e por ai vai.
Quanto a "proibição" de submissas/escravas não amarem os seus repectivos donos, é surreal...se não gostar, como vai aceitar? Apenas para ser cobaia de testes? Complicado isso, mas ao mesmo tempo bem simples de se entender e optar: o mundo, todos os dias nos dá ótimos exemplos de desamor entre casais... (basta acompanhar os noticiários) e pior ainda, nos mostra os resultados. Paixões podem ser passageiras sim, mas serão inesquecíveis quando vividas com alma. Sinceramente, eu escolho servir com alma e amar apenas um homem, de corpo e alma.
