Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


5 de mar. de 2013

O DESEJO DAS SUBMISSAS

Faz algum tempo que não escrevo, que não compartilho aqui minhas reflexões. Talvez porque meus pensamentos e idéias sejam altamente contrários ao ideário comum...mas de qualquer forma, que mal há em pensar diferente da maioria?
Como posso condenar minhas deduções e meus objetivos, se eles foram construídos com uma sólida mistura de razão e emoção?
Eu existo e insisto em ser pensante, ainda que muitas vezes eu seja aderente a uma idéia melhor que a minha, daí eu passo a respeitar quem assim pensou. É um tipo de convencimento, não é?
Acho que isso tem a ver com o meu senso para as piadas e situações engraçadas da vida. Eu confesso que vivo rindo, mas me policio para não achar engraçado o que é rude e tosco.
Vejo a vida pela janela, antes de me aventurar pela porta, é algo inato, ser precavida, ter receio e isso tem me possibilitado evitar muitas coisas ruins e ajudado a superar outras inevitáveis.
Por ai, riem da alma submissa, ou da submissa de corpo e alma, as submissas de coração. Na contramão das ironias e sarcasmos jogados para quem se sente assim, eu me pergunto: é possível ser só corpo? Só corpo é um corpo sem vida. A vida precisa de alma e de coração. A submissão também não sobrevive apenas no corpo, isso quando acontece tem outro nome...
Alguns animais se submetem mediante o uso de força física somente e o resultado é quase sempre uma tragédia.
Pois a submissão pra ser verdadeira tem que ser acalentada num pensamento afim, acima de tudo, é preciso amar quem vai mandar em nossas vidas, não consigo imaginar nem sentir de outra forma.
A submissão é afável, querida, sonhada, requer aquele toque de genialidade de um criador de uma música imortal, é impossível achar que qualquer homem tem esse dom...submissão é bem mais que abrir as pernas, para agradar a um homem. É querer agradar apenas e exclusivamente a um homem em especial e não a toda torcida do Flamengo.
Submeter é dividir meu espaço, meu tempo, meu peito, meu leito, minha vida com alguém pra lá de especial, que me corresponde e é só meu. Impossível deixar a possessividade do lado de fora, ser dominado e dominante tem tudo a ver com possessão.
Destituir a possessão  é ficar no lugar comum, das pessoas que não participam de uma relação sadomasoquista pensante. Falar "Meu Dono" e "minha escrava" é constituir um mundo particular e exclusivo de dois, ninguém mais pode usufruir dessa especialidade.
Então se torna simples entender o desejo das mulheres verdadeiramente submissas: o desejo de ser única...a única que faz sorrir, a única que recebe agrados e carinhos, tapas e castigos. Em todo tempo e lugar, a exlusividade é essencial, é dela que nasce a admiração e o respeito pelo parceiro, é ela que gera confiança, lealdade, é quando  a parceria se torna confidencial e inabalável.
E é impossível que isso aconteça, sem gostar de verdade de alguém, que chamo de especial, porque se não for especial, estará no bloco geral, onde o comum se mistura e não permite que ninguém se destaque.
Não é preciso colocar correntes, trancas ou cadeados num coração tomado e que só se abre para quem for o legítimo proprietário.