Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


11 de jul. de 2015

FRUTA DO AMOR

Enfim chegou minha caixa de frutas do amor. 
Odeio maçã: nacional ou importada, 
 não acho que ela seja do amor.
Do amor pra mim, são as mexericas. 
Lembram infância, lembram pureza, lembram uma harmonia sem igual, felicidade em cada gominho, 
cheio de outros gominhos que, quando estalam na boca, na primeira mordida, liberam um sabor delicioso, o gosto da simplicidade, que lembra familia, natureza,  que recorda a vovó retirando os fiapinhos dos gomos de mexerica para que eu pudesse enfim 
me deliciar com o sabor do carinho.
Pra mim, sem dúvidas, essa é a fruta da união, de compartilhar, de amigos, de primos e primas, sabor da proteção de nossos pais, tios e avós. 
Saudades infinitas, eternas do meu canto, meu chão de terra vermelha, do verde exuberante dos matagais, do pés no chão, da água de nascente...as mexericas que ganhei aliviam, mas não me tiram a imensa vontade de retornar para o meu lugar, para sempre: quem sabe, será possível?