Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


21 de dez. de 2015




Armas Químicas e Poemas

Eu me lembro muito bem, como se fosse a manhã
o sol nascendo sem saber o que iria iluminar
eu abri meu coração como se fosse um motor
e na hora de voltar sobravam peças pelo chão
mesmo assim eu fui à luta: eu quis pagar pra ver
Aonde leva essa loucura? Qual é a lógica do sistema?
Onde estavam as armas químicas? 
O que diziam os poemas?
Afinal de contas, o que nos trouxe até aqui ?
Medo ou coragem ?
Talvez nenhum dos dois
Sopra o vento um carro passa pela praça e já foi   já foi
Por acaso eu fui à luta: eu quis pagar pra ver
o que diziam os poemas
o tempo nos faz esquecer
o que nos trouxe até aqui
mas eu lembro muito bem como se fosse amanhã
quem prometeu um descanso em paz?
pra depois dos comerciais ?
quem ficou pedindo mais?
armas químicas e poemas?