Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


11 de mai. de 2009

Reflexos das reflexões

Sugeriram-me que definisse aqui, sob o olhar do mundo BDSM, a diferença entre ser escrava, submissa e serva. Talvez eu o faça numa outra ocasião. Por hora prefiro pensar que rótulos não servem para nada num relacionamento, se as partes não se respeitam enquanto pessoas, não valorizam as escolhas, pois querendo ou não, Dominadores (as) e Escravas (os), usando o sentido genérico dessas designações efetuam uma escolha, talvez não compreensível aos olhos de terceiros, mas essa é uma verdade: os parceiros se escolhem.


Mais importante que rótulos ou condição de ser "escrava (o), submissa (o) ou serva (o)", é acreditar que nos propomos a ser, porque queremos e preservar isso, acima de qualquer outra coisa na vida, do contrário não vale a pena.


Talvez me achem tola ou ingênua, mas eu acredito em fidelidade, lealdade e exclusividade no mundo BDSM, basta que as pessoas envolvidas desejem ser fiéis, porque estão satisfeitas, leais, porque estão satisfeitas e se dedicar única e exclusivamente ao (a) parceiro (a), porque estão satisfeitas...sem isso, para mim não tem rótulo que resista.

Ah, e acredito que servir, se escravizar ou se submeter a alguém é um ato grandioso de amor e amor não foi feito para ser depreciado.