Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


18 de out. de 2009

VERBO AMAR



Nós, os humanos, nascemos com a possibilidade de desenvolver sentimentos bons e maus e ao longo da vida, nos aprimoramos, seja mesclando essas opções (ninguém é inteiramente bom ou mal), ou enfatizando mais uma delas em relação à outra.
Como dizem os indianos, um amor pode ser construído do nada, pode crescer, ter dimensões imensas, mas para que permaneça e até seja eterno (e porque não?) tem que ser cuidado pelas partes, constantemente...é uma lamparina, que depende de combustível para se manter acesa, senão se apaga...
O coração é um tolo cego, que se aprisiona de livre e espontânea vontade, que acredita apenas na vontade de servir ao ser amado.
Por amor se criam doces elos que variam de tipos, mas com certeza entram na nossa vida, sem que a gente note ou possa impedir. A prisão vira palácio, as trevas viram luzes e as restrições impostas viram leis perfeitas...os elos forjam um comportamento que muitas vezes nunca antes sonhamos em exercer...por amor se mata e se morre.
Mas, quando os elos se transformam em grilhões que dilaceram o corpo e a alma, não há muita opção, que não gritar a safeword, abrir a porta da cela e sair sem vontade de voltar...porque não há amor que resista à perversidade das dúvidas e aos julgamentos equivocados, especialmente quando se julga alguém, segundo seus próprios códigos e o julgador nem sequer admite que possa estar errado.
Amor é vida e viver é conjugar o verbo amar, porque ninguém é uma ilha. Ou talvez seja, porém até uma ilha tem a companhia acolhedora, confortável e protetora do mar.