Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


21 de ago. de 2010

O TEMPO DO RELÓGIO


O relógio, como instrumento medidor do tempo, vem sendo utilizado desde a Antiguidade e é considerada uma das mais antigas invenções humanas.
Os mais primitivos eram os relógios de sol, mas a história registra que, aproximadamente pelos idos de 600 a.C, surgiram na Judeia, os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas).

É atribuída ao arcebispo Pacífico, de Verona (Itália), em 850 de nossa era, a construção do primeiro relógio mecânico, baseado em engrenagens e pesos, entretanto, há controvérsias, pois também se afirma que o inventor foi o Papa SIlvestre II. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul-Abbas, junto com um relógio mecânico, de onde saía um pássaro, que anunciava as horas, deduzindo-se que os primeiros relógios mecânicos, provavelmente foram inventados pelos asiáticos. O fato é que, desde 1485, quando Leonardo da Vinci esboçou um relógio de parede, essas máquinas do tempo evoluíram tanto na precisão, quanto na aparência. Mas, nada tira o encanto dos pequenos relógios de bolso, verdadeiras jóias trabalhadas, algumas artesanalmente, que nunca saem de moda. 


(1º Relógio de bolso,  criado por Peter Heinlein, na Alemanha-1500)


De modo geral, os relógios com formas definidas tornaram-se populares, a partir de 1600, algumas caixas tinham o formato de animais e de objetos, muitos com temas religiosos.

Em 1704, Peter e Jacob Debaufre, Nicolas Facio utilizam pela primeira vez, rubis nos movimentos dos relógios de pulso e em 1750, os fabricantes começam a utilizar esmalte nos mostradores dos relógios.



Na França, no ano 1780, braham Louis Perrelet inventa o relógio automático de corda e Luther Goddard de Shrewsbury, no Massachusetts (1809) é o primeiro fabricante de relógios na América.

Greenwich, na Inglaterra é oficialmente declarado em 1884, como o meridiano zero e é utilizado e reconhecido mundialmente como a base dos fusos horários.


Muito se fala sobre tipos, qualidade e funções dos relógios, mas uma coisa é certa...qualquer que seja o modelo, o importante é que não atrase, porque "relógio que atrasa, não adianta",  já dizia a minha avó, porém, por outro lado, o que todo mundo quer é, na verdade, que o tempo volte atrás, ou que o relógio pare, especialmente quando nos sentimos felizes.

Abaixo, uma pequena coleção de "jóias do tempo", algumas identificadas, outra não; todas lindas de se ver!

















                                           
                                                                                                              





(Relógio Coq, em forma de Bandolim-1780)