Os mais primitivos eram os relógios de sol, mas a história registra que, aproximadamente pelos idos de 600 a.C, surgiram na Judeia, os relógios de água (clepsidras) e os relógios de areia (ampulhetas).
É atribuída ao arcebispo Pacífico, de Verona (Itália), em 850 de nossa era, a construção do primeiro relógio mecânico, baseado em engrenagens e pesos, entretanto, há controvérsias, pois também se afirma que o inventor foi o Papa SIlvestre II. Em 797 (ou 801), o califa de Bagdá, Harun al-Rashid, presenteou Carlos Magno com um elefante asiático chamado Abul-Abbas, junto com um relógio mecânico, de onde saía um pássaro, que anunciava as horas, deduzindo-se que os primeiros relógios mecânicos, provavelmente foram inventados pelos asiáticos. O fato é que, desde 1485, quando Leonardo da Vinci esboçou um relógio de parede, essas máquinas do tempo evoluíram tanto na precisão, quanto na aparência. Mas, nada tira o encanto dos pequenos relógios de bolso, verdadeiras jóias trabalhadas, algumas artesanalmente, que nunca saem de moda.
De modo geral, os relógios com formas definidas tornaram-se populares, a partir de 1600, algumas caixas tinham o formato de animais e de objetos, muitos com temas religiosos.
Em 1704, Peter e Jacob Debaufre, Nicolas Facio utilizam pela primeira vez, rubis nos movimentos dos relógios de pulso e em 1750, os fabricantes começam a utilizar esmalte nos mostradores dos relógios.
Na França, no ano 1780, braham Louis Perrelet inventa o relógio automático de corda e Luther Goddard de Shrewsbury, no Massachusetts (1809) é o primeiro fabricante de relógios na América.
Greenwich, na Inglaterra é oficialmente declarado em 1884, como o meridiano zero e é utilizado e reconhecido mundialmente como a base dos fusos horários.