Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


11 de ago. de 2010



por um pequeno momento,
supus que haveria
a gana de gostar
acima de qualquer coisa no mundo...
que a pasmaceira
da dúvida
tivesse se esvaído,
porque era tão desmotivado
e mesquinho que perdurasse...
por um reles minuto,
 achei que o tempo
não tinha tamanho,
que por menor que fosse,
 eu o estaria transformando no infinito.
Mas,
rendo-me à angústia
das injustas certezas,
calo-me
e espreito dentro de mim,
 buscando ver pelas frestas
de minha alma,
 que aqui dentro
 ainda existe
pedaços, sobras 
da menina mulher,
cheia de sonhos,
 planos
e encantos,
que o desencato
esqueceu de matar.