Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


7 de fev. de 2011

CONTINHO

Era uma vez, uma amável menina que descobriu que era diferente das demais: enquanto as outras berravam para ter ou dar carinhos, a amável menina sorria quando recebia tapas e até virava o rosto para levar mais um.
O tempo foi passando e a amável menina cresceu, transformando-se numa amável mulher: os gostos continuaram os mesmos da infância, só que agora aperfeiçoados. Aos poucos diagnosticou em si, um sentido mais detalhista, um olfato mais apurado, garras mais afiadas, toques mais aprimorados e a enorme necessidade de se sentir protegida...enfim a amável mulher passou a olhar o mundo com os olhos da submissão.
E desde então quis que a doação fosse mais que um ato mecânico, que a entrega fosse um elo indestrutível entre cedente e cessionário, que ela fosse mais que "a material girl "...mal sabia a amável mulher que tinha descoberto o amor, mas de forma complexa...pois num relacionamento Dominante/dominado, difícil é falar de amor, porque quase todos as propostas são exclusivamente sexuais...assim, a amável mulher soube que, pelo menos no seu pequeno espaço, não haveria dimensão para o amor.
Porque amor é mais que a união de um pênis com uma buceta, amor é maior que todo e qualquer ato de paixão física, amar é mergulhar no escuro, sem saber onde está caminhando, amar é confiar a vida a alguém, sem imaginar que esse alguém pode destruir sua vida, com um pequeno gesto...amar é achar que se está subindo uma escada, quando está se descendo para um fosso, amar é apanhar mil vezes e mesmo assim, manter um sorriso de  confiança no ser amado.
A amável mulher já não é tão amável, nem afável, nem doce...é apenas e somente mulher!