Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


21 de abr. de 2012

HIP HOP


A cultura do HIP HOP (ou Hip-Hop) teve início durante a década de 1970, especialmente entre comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas , existentes na cidade de Nova Iorque, EUA, sendo que Africa Mambaataa foi reconhecido como o criador oficial desse movimento artístico, estabelecido sobre quatro pilares essenciais: o rap, o djing, a breakdance e a escrita com grafite.

O Hip Hop, enquanto cultura, permitiu que  gangues alocadas nas comunidades citadas, encontrassem naquelas novas formas de arte, uma maneira de canalizar a violência em que viviam submersas, pois passaram a freqüentar as festas e dançar break, competindo então, com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de  Africa Bambaataa, que é tido como "master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de  discos de vinil.

Mais tarde, outros elementos  como a moda hip hop e a gíria praticada pelos adeptos, foram agregados ao movimento, que emergiu primeiramente no South Bronx e depois, se espalhou por todo o mundo.

Inicialmente, o Hip Hop se concentrava nos disc jockeys, que criavam batidas rítmicas para pausas loop (pequenos trechos de música com ênfase em repetições)  em dois  turntables (Turntablism é a arte de manipular sons e criar músicas usando turntable fonógrafo e um DJ mixer), que atualmente é referido como sampling.   Posteriormente, foi acompanhado pelo rap, identificado como um estilo musical composto de ritmo e poesia, com uma técnica vocal diferente para utilizar dos efeitos dos DJs e agregado a isso, surgiram formas diferentes de danças improvisadas, como a breakdance, o popping (técnica de rapidamente contrair e relaxar os músculos para causar um empurrão no corpo do dançarino, continuamente, ao ritmo de uma música, com vários movimentos e poses) e o locking (é um estilo de dança funk e street dance, que baseia-se em movimentos exagerados, rápidos e distintos de braço e mão combinados com movimentos mais relaxados de quadris e pernas).

O grafite passou a integrar a cultura hip hop, a partir do surgimento de novas formas de pintura realizadas em áreas onde a prática dos outros três pilares do hip hop eram frequentes, com uma forte sobreposição entre escritores de grafite e de quem praticava os outros elementos.

No Brasil, o hip hop teve início em São Paulo, Capital, mas atualmente, estende-se por vários outros centros nacionais, como forma de expressão livre e cheia de criatividade.