Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


9 de mai. de 2015

PAI É PAI, MÃE É MÃE...

Domingo de manhã, o patriarca da família estava tranquilamente na sala lendo o jornal. Era um domingo muito bonito e ensolarado e a casa estava feliz e muito agitada.
Entre uma notícia aqui, uma reportagem ali, as folhas do periódico freqüentemente se agitavam porque sempre passava alguém correndo... O pessoal realmente estava muito animado.
- Mãe você viu a minha blusa branca? Já secou as minhas meias? Perguntou a menina do meio.
- Manhê! Olha aqui o Daniel ele não me deixa jogar o vídeo game. Reclamou um dos garotos menores.
- Ô mãe! Deu pra senhora pegar aquele meu documento? A senhora vai fazer batata frita hoje? Perguntou o garoto mais velho.
Ele começou a pensar:
Puxa vida! Ser pai é algo meio ingrato. A gente faz de tudo para agradar os filhos, mas parece que a gente é invisível. Parece até que, para os filhos, a gente nem existe. Eles só têm olhos para a mãe. Isso de certa forma é uma coisa muito chata. Enquanto o pai ainda pensava sobre esses complexos assuntos familiares a menina mais velha o chamou:
 - Pai?
Imediatamente ele pensou:
Seu exagerado! Onde já se viu! Depois de velho deu pra ficar ai todo cheio de sensibilidades e achando que ninguém gosta de você... Que ninguém precisa mais de você... Era só o que faltava! Desse jeito vou acabar virando um velho rabugento e que só sabe reclamar...
- Pai!...Paiêêêê!...Acorda pai!...Tô falando com você. Disse novamente a menina.
- Oi filha? Você me chamou? Perguntou todo feliz o genitor, que, agora, por causa do inesperado chamado da moça, já não estava assim tão triste.


- Pai!...Você sabe onde está a mãe? Perguntou a simpática garota.