Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


19 de out. de 2010

PRECONCEITO

Sempre ouço por aí, pessoas classificando o "funk" como lixo, associando quem gosta do ritmo, da dança funk, como seres de mau-caráter, etc. A mesma coisa ocorre com relação ao pagode, ao hip hope e até ao samba. A maioria dos críticos de plantão, considera que estes são ritmos geralmente relacionados por pessoas da raça negra, e como tal, é música de bandido, e por aí vai.

Que coisa mais jurássica, esse julgamento cruel... como se nós, povo brasileiro, não tivéssemos origem negra, como se preferir esta ou aquela música fosse atestado de marginalidade, como se quem gosta desse tipo de ritmo, fosse criminoso serial!

Inadmissível isso em quaisquer circunstâncias, principalmente no contexto mundial da globalização, porque ao que se sabe, música é universal, transcende as barreiras de idiomas e de classes sociais. Música é como religião, cada indivíduo escolhe aquela que mais conteúdo tem, que se assemelha a sua crença, reza e deixa que os outros rezem também.

Considero que existem pessoas boas e pessoas más, em todos os ambientes do mundo, não é a escolha de um ritmo musical que dita a sua conduta, o seu caráter, a sua sociabilidade.

Eu gosto de pagode, adoro hip hope, amo funk e samba... me desculpem os incomodados (que se mudem), mas não me sinto criminosa por isso, nem encontro pontos de desvios de meu caráter, isso é uma lenda preconceituosa e descabida, própria de seres que acreditam na democracia, desde que o outro siga as regras estabelecidas por eles.

Ah, só para constar, curto baladas do rock internacional, adoro o rock nacional, gosto de tango, bolero, salsa, merenge, música popular brasileira, música alternativa, evangélica, católica, passo doble, e até valsa, sem preconceitos no ouvido, ou no corpo, quando ouço, canto ou danço.

Provas de mau-caratismo estão esparramadas por aí, em todo canto e não têm nada a ver com música!