Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


29 de out. de 2010

Tudo o que eu sou...não te basto!


É preciso que sacies tua curiosidade
nas mil outras formas de vida
Pois o que sou...não te basto...
É necessário que treines tuas dúvidas
no ambiente fabricado de delírios
Pois o que sou...não te basto...
É costume que vagueies por ai,
procurando saídas por caminhos tortos
Pois o que sou...não te basto...
É urgente que compares o incomparável
confundas o que devia ser inconfundível
Pois o que sou...não te basto...
Careces que sejas declarado vencedor
no jogo injusto e cruel do achismo
Pois o que sou...não te basto...
E nas escuras espirais do único caminho que me indicas
Debato-me, entre os espinhos das flores que me ofertas
Vou sangrando nas farpas de arame
das paredes que deviam me proteger...
E, na lucidez do sangue morno que de mim escorre
Constato apenas que nada sou...
não te basto!!!