Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


6 de dez. de 2010

Hoje foi um dia encantador: assisti a um parto e foi lindo ver a vida dar espetáculo. Uma nova criança nasceu, e enquanto se esforçava em busca de ar, eu compreendi a beleza da vida que temos e acima de tudo percebi que diante das coisas boas do mundo, as coisas ruins parecem tão pequenas.
Não vale a pena se preocupar com picuinha, sofrer por bobagens e se angustiar quando alguém nos fere de graça.
Tudo faz parte da vida: amar é uma arte, o amor sobrevive por ele mesmo, não precisa ser justificado ou motivado, é bom sentir amor, pior é ser vazio de sentimentos. Quando ouvi o choro dessa nova pessoa que chegou e foi bem vinda ao mundo entendi que somos tão pequeninos, diante da obra da vida, somos vaidosos sem nenhuma razão, rancorosos às vezes, por tantas pequenas coisas inválidas.
Ninguém em vida, merece lágrimas, a não ser de alegria. Porisso que hoje, me sinto leve, feliz, sem ser vaidosa, procuro sempre fazer minha parte de bem ao mundo, inclusive sorrio e oferto flores, para a nova vida: