Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


26 de dez. de 2010

FIM  DE  FESTA...


Muita gente, quando fica nervosa, quebra pratos,
chuta a parede e se arrepende...
Eu tenho a ira dos anjos, me contenho e faço poesias...
Às vezes, pequenas, tortas, mas que falam de alma,
que refletem minha emoção...
Há quem diga que pra fazer melodia ou poesia
não é preciso estar feliz ou aflito
e nem buscar o lugar mais bonito
em busca da inspiração.
Meus versos vem do nada
Experimento palavras soltas,
sem me preocupar com o final
e a vida vai passando
ano acabando, final de festa
espio um pouco pela fresta
nada interessa nessa confraria
 que não é minha
e que não é para o meu coração
...devagarinho, sem pressa
vou fechando as minhas portas
nada mais resta...
Há um momento de dúvida,
como se ainda pairasse no ar
a última chance do amor...
mas lembro do pavor lembro da dor
do consumismo do horror..
Recordo-me da culpa tão injusta...
e das duras palavras, sentença proferida
olho pra saída, a única
e  saio, decidida
sei que não vou para outra festa
que ninguém já me espera além do portão
mas ano novo chegando,
tem uma leve alegria me chamando
dou chances à esperança
sinto paz inebriante no meu coração.
E numa prece, baixinho...peço a Deus
num cochicho, que me perdoe por errar
no exercício sublime, do seu verbo maior
que é AMAR!!!