Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


9 de mai. de 2012

A insustentável leviandade de ser



Não consigo olhar para o ser humano, como um trabalho encerrado...pra mim, toda pessoa é um projeto em andamento, porque ainda que se alimente a soberba certeza de que se sabe tudo no mundo, todo mundo tem algo a aprender, aliás, muito a aprender.


A força natural e divina que nos fez nascer é a mesma que nos faz morrer. Enfim, por aqui, somos aprendizes, e por mais inteligentes que sejamos, estamos longe de ser experts em tudo, sob todos os aspectos.

Somos plantas: sementes do bem ou do mal, crescemos, geramos frutos, bons ou maus e um dia, encerraremos nosso ciclo vital, dando oportunidade a outra planta de nascer.

É leviano imaginar que porque temos vida, ganhamos o direito de nos sobrepor ao direito de outro ser, de forma irresponsável e prepotente...irresponsabilidade e prepotência já derrotaram muitos líderes, sem aviso prévio.

Quem nos sustenta é a suprema graduação da torneirinha de ar, em dose certa e suficiente...é algo  imensamente superior a qualquer ato humano, que nos permite caminhar pela casa Terra, e aqui sim, pelo livre arbítrio, escolhermos viver a vida produtiva e compensadora, ou apenas de forma mesquinha passar...

Não ser leviano é acreditar que se é coerente em todas as atitudes, é simplesmente ser humano, sem adereços de chumbo.