Quem sabe não é preciso destruir...o que desconhecemos?
Quem sabe, as águas sejam os elos seladores da paz?
Quem sabe a humanidade seja mais que a própria terra?
Quem sabe haja luz no fundo do túnel escavado com sangue...
Quem sabe a imensidão seja pequena para tantos sonhos?
Quem sabe a chegada não se transforme em partida?
Quem sabe o vai e vem seja infinito, fértil e bonito?
Quem sabe o pouso não seja o fim e sim recomeço?
Quem sabe as cortinas de nuvens se abram para um novo tempo?
Quem sabe o distante não esteja já muito próximo?
Quem sabe olhar para o alto tenha uma nova resposta?
Quem sabe não sejamos a terra prometida?
Quem sabe a escuridão da noite seja boas vindas?