Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


16 de abr. de 2014


 
Após anos vivendo numa espécie de gaiola, a gente estranha a liberdade...
Que se esclareça uma coisa importante: eu vivi na gaiola porque eu quis, eu me policiei para isso bem mais do que fui policiada, aliás meu caso de submissão é o exemplo típico da consensualidade, tão comentada no meio BDSM. Enfim, fui porque quis.
Mas então, viva a liberdade, esse requisito realmente merece ser curtido.
Nesta Páscoa, resolvi mudar o pedido: nada de ovo de Páscoa, que isso se acha em gôndola de qualquer bom supermercado.
Então, estou pedindo ao Coelho da Páscoa que me atenda:
Quero um Dono pra chamar de meu, um que seja SÓ para mim, que não estranhe nem se sinta restringido por receber SÓ a minha atenção e que não precise ser servido pela galera, que sempre está de plantão em todo lugar.
Quero um Dono que não necessite de outras atenções, que só minha adoração lhe seja suficiente; que ele não curta se espalhar de qualquer forma.
Quero um Dono que não faça do Facebook uma franquia de "bom negócio.com", disposto a captar qualquer tipo de lucro com "firmas" brasileiras, francesas, chinesas, etc.
Quero um Dono que não seja movido pelo espírito do Chacrinha, daquele tipo que não pode ver mulher, que já quer se comunicar e de quebra, oferecer os bons préstimos masculinos, de preferência de graça.
Quero um Dono que sinta que sorrir MAIS pra mim e rir MAIS comigo é acolher-me em suas emoções mais profundas, que ficar e estar SÓ comigo seja como for, é abraçar-me bem junto, é sermos cúmplices e que essa cumplicidade é para ser somente SÓ entre dois e não é para a torcida do Flamengo.
Quero um Dono que NUNCA me esqueça e que queira em todos os momentos possíveis estar SÓ comigo, dando-me prioridade e segurança na parceria, pois se me escolheu, é porque eu lhe devo ser cara.
Quero um Dono que esteja disposto a me fazer agrados, pois é normal que quem se gosta, faça o que for possível para agradar a outra parte.
Quero um Dono que me ensine, mas que seja um professor, que ministre aulas exclusivamente particulares SÓ para mim e que não precise lecionar para o público em geral.
Quero um Dono que me conquiste, com o coração e com a emoção: não precisa ser rico, nem ter QI de cientista, mas é necessário que curta compartilhar, conviver, compactuar, que seja meu Sol e que eu possa também de alguma forma iluminar seus dias e noites, ainda que com um pequeno brilho.