Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


22 de abr. de 2014

HÁ DE SER...

 
        
 
                           
Há de ser bonito, há de ser finito,
Há de ser sereno, há de ser perene, há de ser efêmero
Há de ser pecado, há de ser sagrado,
Há de ser volúvel, há de ser ambíguo, há de ser altivo
Construirei nosso ninho nas paredes do penhasco
Pra que nenhum paparazzi ouse quebrar nosso casco
Nas pedras de uma caverna vou deixar a nossa história
Para que o vento do tempo não nos apague da memória
Há de ser impune, há de ser insone
Há de ser escândalo, há de ser relâmpago, ciclone
Há de ser exílio, há de ser retiro
Há de ser luxúria, há de ser promessa
Há de ser ternura
Cientistas e arqueólogos registrarão indícios
De que uma estranha energia paira por nossos vestígios
O sentimento resistirá aos tempos como fóssil
E o mundo então saberá que ali viveu o amor mais dócil
Construirei nosso ninho nas paredes do penhasco
Pra que nenhum paparazzi ouse quebrar nosso casco
Nas pedras de uma caverna vou deixar a nossa história
Para que o vento do tempo não nos apague da memória
Há de ser bonito, há de ser finito
Há de ser sereno,
Há de ser perene,
Há de ser efêmero...
Há de ser principalmente o retiro feito voluntariamente,
Há de ser a escolha única, porque nenhuma outra caberia,
Há de ser amor mutante, mas constante, talvez imortal.