Não duvido do amor que sinto...duvidar seria negar as evidências que estão presentes em minha vida. Não sei se amo do jeito correto, ou do jeito mais bonito, mas sei que todos os meus canais de afeto voltam-se sempre para a mesma pessoa, que tem minha devoção, minha lealdade e para quem olho com os olhos de radar, de norte de bússola, de imã, é a única pessoa que me prende a atenção, me desperta carinho e ira (às vezes, é inevitável) e pelo que me conheço, meu amor por ele tem o gosto da eternidade.
Meu amor não é uma "coisa", não é vendável, variável, é o apreço sem preço, sem vantagens, mas que se revigora no próprio sentimento, porque viver sem sentir é negar a verdade; ignorar a possessividade é não enxergar as minúcias da paixão, que se misturam e entrelaçam com a emoção do amor, esse "algo" maior, que angustia e tira o sono, grita nas horas impróprias e se cala nas possibilidades. Negar que o amo é negar que eu respiro. Não sei se posso mais citar seu nome, mas você sabe...seu nome é o único que minha alma grita e você é o único para quem me curvo e reverencio.