Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


9 de set. de 2009

TARAS & FETICHES

Todo ser humano - mesmo as pessoas que usam a famosa frase "eu não, eu sou normal" - guarda lá no baú das sensações, alguma preferencia especial, por mais singela ou tenebrosa que seja.
Na verdade é apenas forma de falar, pois afinal quem pode determinar a vontade de sentir este ou aquele desejo de outra pessoa e classificar como aceitável ou não?
Pode até aprimorar, ampliar ou restringir alguns detalhes, mas a preferencia individual sobrevive, porque é uma liberalidade nata.
Dizem os mais entendidos, que os fetiches (parafilias) estão associados quase que exclusivamente aos homens; nas mulheres, manifestações parecidas denominam-se predileções.
Como se sabe, o fetiche (que em tese é uma devoção extrema a determinados objetos ou parte específica do corpo), não está diretamente relacionado à tara e ambos nem sempre tem referencia ao prazer sexual, mas estas palavras podem estar associadas, unificadas ou podem se confundir em seus diversos significados.
Dentro do universo da livre escolha, é inteligente se respeitar as vontades de cada um, mesmo as mais esquisitas...mas francamente, sem preconceitos (porém com algum discernimento) alguém pode explicar qual o prazer que se extrai de uma dessas "coisas"?