Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


16 de set. de 2010

A CARTA

Não vá levar tudo tão a sério sentindo que dá, deixa correr
Se souber confiar no seu critério, nada a temer
Não vá levar tudo tão na boa, brigue para obter o melhor
Se errar por amor Deus abençoa, seja você
No que sua crença vacilou, a flor da dúvida se abriu
Vou ler a carta que o Biel mandou pra você, lá do Brasil:

"Eles me disseram tanta asneira, disseram só besteira feito todo mundo diz...Eles me disseram que a coleira e um prato de ração era tudo o que um cão sempre quis...Eles me trouxeram a ratoeira com um queijo de primeira que me pegou pelo nariz...Me deram uma gaiola como casa, amarraram minhas asas e disseram para eu ser feliz...


Mas como eu posso ser feliz num poleiro? Como eu posso ser feliz sem pular?  Mas como eu posso ser feliz num viveiro, se ninguém pode ser feliz sem voar? Ah, segurei o meu pranto, para transformar em canto e para meu espanto, minha voz desfez os nós que me apertavam tanto e  já sem a corda no pescoço, sem as grades na janela e sem o peso das algemas na mão, eu encontrei a chave dessa cela, devorei o meu problema e engoli a solução...Ah, se todo o mundo pudesse saber, como é fácil viver fora dessa prisão e  descobrisse que a tristeza tem fim e a felicidade pode ser simples, como um aperto de mão...Entendeu?
É esse o vírus que eu sugiro que você contraia, na procura pela cura da loucura, quem tiver cabeça dura vai morrer na praia."