Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


31 de mai. de 2014

A carta que eu não queria escrever...

De repente, entre uma e outra distração na sua vida, se lembra de mim, vem e me pergunta o que foi que lhe fiz... 

Eu abismada lhe respondo que nada fiz que pudesse interferir na sua vida e no seu comportamento...pois se eu tivesse alguma importância para você, com certeza eu seria poupada de ver, ler e saber de tantos atos ordinários em que lhe vejo envolvido por ai....tudo tão chulo e desnecessário, que vai de encontro à inteligência normal de qualquer pessoa com o mínimo do bom senso. 

Mas, para algumas pessoas (e você é uma delas), a vida é um grande teatro, onde o papel do protagonista principal sempre é vivido por você. Nessa sua história, você não me escolhe nem como coadjuvante. 

Quem sabe lhe dei amor, ainda que pelas vias impróprias, mas eram os meios que eu tinha e parecia tudo tão perfeito, que nada, nada mesmo me preparou para outro desfecho, que não fosse a eternidade desse sentimento...aliás havia a mútua promessa disso.

Você vem e segue, sem dar a menor importância a esse amor...Você vem e passa por ele, como se ele fosse inexistente, como se eu fosse poeira na sua pele, que sai quando você toma um banho. 

Você vem e percorre meu mundo, sem sequer notar a especialidade desses breves momentos, entre uma infidelidade e outra sua, aliás, entre tantas ofertas por aí, você se perde, não se dispensando de provar ao menos um pouco dos diversos produtos em exposição... 

Você vem e passa por mim, sem atentar para o fato que em suas vindas, cada poro meu se curva para que você possa reinar em meu mundo, ainda que por alguns tensos minutos. 

Jamais acreditei nessa forma de submissão, tão inusitada e ao mesmo tempo tão evidente em mim, mas pelo jeito, imperceptível para você, que vem e passa em minha vida, sempre deixando rastros de um conflito ou me cobrando atitudes do que já se foi...sempre dando importância a coisas tão pequenas e desprezando meus sentimentos sãos. E eu, de amável me transformo em arredia...e a minha revolta, por tanta acusação infundada, tinge de vermelho todas as boas intenções.

Não previ gostar mais de você do que de mim, nem minha absurda submissão a você, até porque não sou leviana... eu levo a vida a sério e em todas as outras vertentes, não sou tão submissa assim. 

Mas, como diz uma música: você me ganhou de presente para brincar...e o faz com requintes de crueldade, em todos os momentos, constantemente, perversamente, permanentemente...jamais esquece de um detalhe pérfido, nunca reprime um gesto cruel, uma palavra ferina. 

Você vem e some...não quer  "dr" na sua vida (a não ser que seja algo, algum detalhe sórdido com que você possa me agredir), não há qualquer respeito ou responsabilidade com o que cativou...e me pergunta o que lhe fiz para lhe prender...e eu me pergunto onde você está preso?  Respondo rápido: Você não está preso a nenhum compromisso comigo...sou aquele antigo brinquedo velho que você de vez em quando lembra de brincar por rápidos segundos e em seguida, abandona, atraído por um novo...

Faz tempo, só ocupo um lugar na sua vida: no seu "spam"...e não me é permitido nenhum outro tipo de comunicação com você...és o Rei absoluto em suas decisões e nada há que eu possa fazer.

Não há outra realidade ou fantasia que não seja essa...

Acho que assimilei a submissão máxima...Não luto mais contra infidelidades e deslealdades suas...

Apesar da dor da sua ausência permanente, desisti de olhar para você com os olhos do amor eterno, a areia e o cimento não se misturam mais. 

Serei infeliz? Eu não tenho a menor dúvida que sim...serei, aliás...já sou, mas eu não tenho mais forças para lutar pela felicidade, por você: eu não sei mais por quem luto...você não é mais aquela pessoa  que eu coloquei num lugar mais alto, para adorar...não sei mais o que é bom e válido, não sei mais de nada, nem sei como agir...

Eu só sei que apenas não posso mais...que glórias sejam dadas a quem conseguiu com bela retórica destruir o elo que um dia juramos manter único e indissolúvel.