Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


5 de mai. de 2014

 
Na Primavera,
 andarei com o amor, lado a lado, e cantaremos juntos entre as colinas; e seguiremos as pegadas da vida, que são as violetas e as margaridas;
 e beberemos a água da chuva, acumulada nos poços, em taças feitas de narciso e lírios.
             
  No Verão,
deitar-me-ei ao lado do amor sobre camas feitas com feixes de espigas,
 tendo o firmamento por cobertor e a lua e as estrelas por companheiras.

No Outono,
irei com o amor aos vinhedos e nos sentaremos no lagar,
e contemplaremos as árvores se despindo das suas vestimentas douradas
e os bandos de aves migratórias voando para as costas do mar.

No Inverno,
sentar-me-ei com o amor diante da lareira e conversaremos
sobre os acontecimentos dos séculos e os anais das nações e povos.

O amor
será meu tutor na juventude, meu apoio na maturidade,
e meu consolo na velhice.
O amor permanecerá comigo até o fim da vida, até que a morte chegue,
e a mão de Deus nos reúna de novo.