Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


3 de mai. de 2014

QUANDO  ME  AMEI  DE  VERDADE
 
 

Quando me amei de verdade, pude compreender que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então pude relaxar.

Quando me amei de verdade, pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal
de que estou indo contra a minha verdade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece, contribui para o meu crescimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber  como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado...inclusive eu mesma.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável.
Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e - qualquer coisa que me pusesse pra baixo. Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas hoje eu sei que é amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos.
Hoje faço o que acho certo e no meu próprio ritmo. Como isso é bom!

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão,
e com isso errei muito menos vezes.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

 
Assim, a verdade é o hoje e tudo de bom que existe em minha vida está nele contido.
Não há surpresas desagradáveis nem dolorosas, apenas as amenidades que trazem alegria ao coração e refletem paz no meu interior.
 
O que posso fazer se não sou amada por quem amei? Nada, a não ser aceitar que
na vida, algumas portas se fecham e outras se abrem, o tempo todo,
e de repente, quando eu menos esperar, pelas portas que se abrem,
entrará um amor de verdade.

 Nada de guerras, de lutas, de disputas insanas e malditas: eu tenho tudo o que me cabe e me pertence, pelo direito pleno da conquista  e o que ainda não tenho, virá, porque o Universo sempre conspira a favor de quem tem boa vontade e propósitos.