Meu Blog transformou escrever um hábito saboroso...eu sei que ultimamente tenho produzido bem pouco...é a falta de tempo e às vezes, de inspiração também. Mas, arrumar coisas legais etc, enfim interagir por este espaço tem se transformado numa tarefa agradável e de todo modo, vou aqui mostrando um pouco do meu jeito de ser e pensar. Não posto imagens de crianças, considero abusiva a exposição infantil por qualquer adulto, lembrando que elas não tem poder de consentimento para serem expostas. Continuo insistindo em selecionar o que for de meu agrado, mas espero que também seja do gosto de quem lê, acompanha o meu Bloguinho. Através do tempo, continuo sintetizando-me assim: insisto em praticar a fidelidade como princípio de vida; não sou doce, não sou submissa do mundo, sou dócil para quem eu amar e me amar também: o que acontece sem uma correspondência total e bionívoca não me atrai...prefiro emoções à matéria; não sou adepta de parcerias de coleiras, não estou em gôndolas, sou extremista e radical nas idéias; não sou deslumbrada nem deliro com impossibilidades, o que tenho me basta e me situa. Acredito no amor, sei que é o melhor presente da vida, por isso respeito quem eu amar, o amor que dou e o que recebo: para mim, submissão é sinônimo de amor sempre. Não invento alegrias falsas, sou naturalmente alegre e simples no meu jeito de viver. Neste mundo, dou-me o direito de curtir a quebradeira de um funk bom e não fico parada no batuque do samba. Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de compromisso com tudo na vida, que muitas vezes se encontra por ai. Enfim, eis me aqui, sou assim: eu VIVO!


3 de set. de 2014


QUE DEUS ME PERMITA...




Estamos iniciando o mês das chuvas e das flores e parece que este ano, elas virão em  profusão, beleza e perfume. O mês de setembro inicia  a minha época favorita do ano, que é o verão. Gosto da harmonia desse tempo, entre perfumes, calor, ar seco e limpo.

Como diz uma amiga, estou me permitindo ou, com certeza, Deus está me permitindo esquecer um período nebuloso de minha vida, onde convivi com pessoa que jamais  me considerou, nunca me respeitou e em momento algum valorizou o sentimento profundo de amor que eu sentia por ela. Infelizmente a pessoa se achava (e sei ainda se acha), acima do bem e do mal, capaz de julgar os outros, conforme a sua lei, sem jamais observar o enorme erro que cometia. Aliás, para essa pessoa, erros dela, nunca...só dos outros, é claro.
Em nome de um amor que nunca entendi porque, fui traída, humilhada, ofendida, destratada, relegada ao quinto plano, deletada de ambientes, bloqueadas em outros, injusta e impunemente. E quando resolvi dar o mesmo remédio do bloqueio e do del, a pessoa se portou como se tivesse sido injuriada...interessante observar nos humanos, que o remédio dado a terceiro sempre é demais para nós mesmos, ou seja: pimenta nos olhos dos outros, é refresco.
Mas, como eu disse acima, estou me permitindo devagar e progressivamente, esquecer essa história de horror, onde fui vítima de alguém que não cabe na própria pele e necessita com veemência, expandir-se para o lado da galinhagem explícita, doa a quem doer.

Jamais fui acolhida em meus sentimentos; nunca tive o respeito dessa pessoa, nunca fui agradada, querida por ela, porque se tivesse sido, realmente, ela não sentiria necessidade de viver ajoelhado aos pés de outras mulheres, se oferecendo como "o último biscoito do pacote", de uma forma vil, nojenta, interminável e desprezível. Resumindo, se me apreciasse não agiria a favor de tudo o que eu condeno e abomino, porque amor de casal é parceria onde só cabem dois.

Hoje, olhando para trás, recordando um passado recente, noto como fui uma grande tola...como joguei fora um tempo enorme de dedicação e amor. Amor sem retorno, carinho em vão...

Entretanto, inocento a pessoa, pois acredito que ninguém é obrigado a corresponder ao sentimento que outra pessoa nutre: isso só ocorre de forma natural e consequente, quando dois seres querem ser gostados...mas há pessoas que não curtem ser amadas por apenas uma outra, preferem o balcão de frios do facebook ou o estoque das gôndolas dos chats...

Não nego a dor nem a mágoa profunda que ficou, como resultado de tanta doação, em troca de nada...mas não ignoro que estou gradativamente me desapegando de um sentimento que eu inventei de sentir: já não há mais tempo para lamentação, tenho procurado estar em ambientes sadios, seguros, onde sou acolhida por pessoas amistosas e íntegras, estou adquirindo novas amizades e novos hábitos...

Enfim, após um longo período de trevas, estou me permitindo esquecer e voltar a sorrir. E me sinto feliz por isso.